Para uma Gravidez de alto risco, contamos com uma equipe experiente e serviços completos para o atendimento à gestante e ao recém-nascido de alto risco, durante toda a gestação, parto e pós-parto. O Hospital e Maternidade Santa Joana é uma das maiores autoridades quando o assunto é alto risco e conta com uma estrutura completa para grávidas que necessitam de atenção especial.
Gravidez de Alto Risco
O que é uma gestação de alto risco?
Gravidez não é doença, mas algumas situações que podem ocorrer nesse período exigem, sim, cuidados redobrados.
Entre as situações que podem levar a um risco maior e que precisam de um acompanhamento especializado estão:
- Pré-eclâmpsia: elevação da pressão arterial acompanhada de disfunção de algum órgão materno, como os rins e o fígado.
- Diabetes gestacional: condição que ocorre somente na gravidez, caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue.
- Bolsa rota: rompimento da membrana amniótica sem que a mulher esteja em trabalho de parto.
- Placenta prévia e acretismo: implantação anormal da placenta na parede uterina.
- Disfunções clínicas: hipotireoidismo (condição em que a tireoide não produz a quantidade suficiente de hormônio), hipertireoidismo (condição em que a tireoide produz hormônio em excesso), trombofilia (predisposição em desenvolver trombose), entre outras.
- Disfunções fetais: restrição de crescimento, alteração do líquido amniótico e da vitalidade do feto.
O cuidado começa no pré-natal
O acompanhamento pré-natal especializado é muito importante na gestação de alto risco.
Aqui no Grupo Santa Joana, contamos com consultórios de pré-natal de alto risco, criados para atender pacientes que apresentam algum tipo de alteração durante a gravidez, oferecendo consultas agendadas com os nossos especialistas e a possibilidade de realizar exames no mesmo local.
As gestantes chegam aos consultórios diretamente (por meio de agendamento de consulta) ou encaminhadas por seus médicos.
Estrutura hospitalar para gestações de alto risco
O pré-natal de alto risco é apenas uma das áreas de atendimento do Centro de Gestação de Alto Risco, que também conta com a Unidade de Terapia Semi-Intensiva, UTI Adulto e UTI Neonatal.
O foco do Centro é fornecer uma retaguarda às pacientes e aos médicos (tanto os externos quanto os da equipe do hospital), durante todo o ciclo de cuidado, desde a investigação (Medicina Fetal), passando pelo monitoramento (Semi-intensiva) até o tratamento.
Com esse suporte especializado, a gestante conta com uma completa estrutura hospitalar, inclusive com a disponibilidade de especialistas de várias áreas, possibilitando trocas de opiniões caso a caso.
A equipe do Centro de Gestação de Alto Risco organiza toda a estratégia de atendimento das pacientes. Em determinadas situações, elas podem continuar em casa, com acompanhamento médico periódico no ambulatório. Outras vezes, podem necessitar de internação na Unidade de Terapia Semi-Intensiva até que o quadro clínico se estabilize ou até o parto.
Enquanto internadas, essas pacientes são monitoradas 100% do tempo, realizam todos os exames com a frequência necessária (às vezes diariamente) e têm um acompanhamento integral do estado de desenvolvimento do feto.
O objetivo dessa internação é promover a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê, evitando a prematuridade extrema. Para se ter uma ideia, cada dia a mais que se consegue manter o bebê no útero materno representa em média três dias a menos de internação na UTI neonatal.
Equipe multidisciplinar
O atendimento é feito de forma integral por uma equipe multiprofissional que atua durante a gravidez, no parto e após o nascimento. Fazem parte do grupo, além de médicos especializados, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros capacitados para a assistência em gestações de alto risco.
Profº Dr. Antonio Fernandes Moron (CRM 37904)
Ginecologista e Obstetra, Mestre e Doutor em Medicina pela UNIFESP. Coordenador do Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Dra. Filomena Bernardes de Mello (CRM 51654)
Neonatologista responsável pela UTI Neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Dr. Mario Macoto (CRM 34492)
Coordenador científico do departamento de obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana e professor da Universidade de São Paulo (USP).
Resultados
Nossos indicadores são reflexo da grande experiência ao longo destes mais de 80 anos de história. Temos um dos menores índices de mortalidade materna no mundo, de 3 para 100.000, enquanto a média mundial é 200 mortes para 100.000. Em relação, aos bebês, a nossa taxa de sobrevida geral é de 99,5%.
Também a nossa taxa de infecção é comparável aos grandes centros do mundo e 9 vezes mais baixa do que a média nacional.
Aqui no Santa Joana, 1,6% dos bebês nascidos vivos são prematuros de muito baixo peso (menos de 1.500g) e a sobrevida deste grupo é de 90%. Para os prematuros de extremos baixo peso (menos de 1.000g) a sobrevida é de 70%.
Programa de redução da mortalidade materna
As principais causas de mortalidade materna no Brasil são: doença hipertensiva da gestação, hemorragia e doenças infecciosas.
No Grupo Santa Joana, adotamos um programa de redução de mortalidade materna, que fez com que os nossos resultados fossem semelhantes ou menores que os melhores resultados mundiais, ou seja, de cinco óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos. A média brasileira, em 2024, é de 57 óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos.
O que fazemos para evitar a mortalidade materna?
• Desenvolvimento de protocolos assistenciais;
• Capacitação e educação continuada da equipe;
• Monitorização contínua dos resultados e indicadores;
• Educação de pacientes e familiares.
Também contamos com UTI Adulto para prestar cuidados intensivos à mulher, sempre que necessário.
Experiência em prematuridade
No Grupo Santa Joana, temos experiência de mais de 700 mil bebês nascidos em nossas instituições nas últimas décadas, o que significa conhecimento para lidar com todo tipo de situação, até as mais adversas. Temos equipes já habituadas a receber recém-nascidos que, às vezes, pesam menos de 500g.
A taxa de sobrevida de prematuros nascidos com mais de 1Kg é de mais de 90%. O Santa Joana é uma das maternidades de referência que faz parte da Rede Vermont-Oxford, que reúne em torno de 1.000 maternidades do mundo todo, para troca de dados e informações sobre cuidados com prematuros. Além disso, contamos com cinco UTIs neonatais especializadas para um cuidado único a cada bebê.
Saiba mais sobre prematuridade
Por que os bebês nascem prematuros?
No Brasil, cerca de 12,4% dos bebês nascem prematuros, o que pode ocorrer devido a diversos fatores, como hipertensão, diabetes gestacional, gestação de gêmeos, idade materna, posicionamento da placenta, infecções, entre outros.
Cuidados para evitar a prematuridade
As causas da prematuridade podem ser muitas, por isso os tratamentos e medidas de prevenção também variam de um caso para outro. Os fatores abaixo podem evitar o parto prematuro, dependendo do diagnóstico e indicação médica:
• Repouso domiciliar ∕ hospitalar
• Utilização de progesterona
• Cerclagem do colo uterino ∕ Pessário cervical (anel de silicone)
• Antibióticos
• Medicamentos (uterolíticos)
Como identificar uma ameaça de parto prematuro?
Os principais sintomas do parto prematuro são:
• Contrações
• Sangramento
• Quadro febril
• Perda de líquido
• Pressão alta
Se você tem esses ou outros sintomas, clique aqui e agende uma consulta.