Cardiopatia Congênita

Sabemos que a descoberta de uma cardiopatia congênita pode deixar a família assustada e cheia de dúvidas. Neste momento, o mais importante é estar cercada de bons profissionais e ter um hospital com infraestrutura completa para cuidar do bebê em cada etapa do tratamento. Aqui no Santa Joana, temos um Centro de Cardiopatia Fetal que oferece tudo o que você e seu bebê cardiopata precisam, com profissionais altamente especializados em todas as etapas, desde o diagnóstico até o tratamento em uma UTI Neonatal especializada em recém-nascidos que passaram por cirurgia cardíaca.

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Cardiopatia Congênita

O que é Cardiopatia Congênita?

As cardiopatias congênitas são diferentes tipos de malformações no coraçãozinho do bebê quando ele ainda está se desenvolvendo na barriga da mãe. As mais comuns estão relacionadas a alterações ou pequenos furos nas paredes que dividem o coração ou defeitos que dificultam a passagem sanguínea para os pulmões ou para o corpo.

Elas são classificadas de acordo com a sua complexidade e a urgência da cirurgia. Nos casos mais simples, as crianças cardiopatas podem esperar meses ou até anos para corrigir a malformação. Já nos mais complexos, o bebê passa pela cirurgia no primeiro mês de vida para sobreviver. Um em cada três casos de cardiopatia congênita precisa de cirurgia no primeiro mês.

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Cardiopatias congênitas em números

1%

do total de bebês que nascem no Brasil tem alguma cardiopatia congênita.

29 mil

novos casos todos os anos, aproximadamente.

50%

das cardiopatias congênitas precisam de tratamento até 1 ano de idade.

90%

é a taxa média de alta hospitalar dos bebês operados no Santa Joana.

Fonte: Ministério da saúde 2017/ Maternidade Santa Joana (2021)

A importância do diagnóstico de cardiopatia congênita na gestação

Para que as condições de tratamento sejam melhores, o ideal é que o diagnóstico de cardiopatia congênita seja feito ainda no pré-natal.

As estatísticas mundiais apontam que menos de 50% dos casos cirúrgicos são descobertos no pré-natal o que é muito importante para reduzir a mortalidade e melhorar o desfecho clínico.  Alguns casos de cardiopatias congênitas podem ser diagnosticados no ultrassom morfológico. No entanto, o exame mais indicado, já que detecta de 70% a 90% dos casos, é o ecocardiograma fetal, que deve ser realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação.

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Como cuidamos das gestantes e bebês com cardiopatia congênita

Aqui no Hospital e Maternidade Santa Joana, a gestante que espera um bebê cardiopata poderá fazer o parto e o seguimento de todo o tratamento dentro da mesma estrutura hospitalar, com atenção obstétrica, neonatal e cardiológica. Ou seja, o parto e a cirurgia acontecem no mesmo hospital, sem a necessidade de transferência.

Tudo começa com a equipe de Medicina Fetal, que realiza ultrassons de rotina em gestações de alto e baixo risco, fazendo o encaminhamento para o Centro de Cardiopatia Fetal (localizado na Rua Vergueiro, 1061), para a realização da ecocardiografia fetal e uma avaliação por médicos especialistas. As gestantes também podem ser encaminhadas por seus obstetras ou agendar consultas e exames diretamente no Centro de Cardiopatia Fetal.

Neste espaço, temos equipamento de ecocardiografia fetal de última geração para realizar um diagnóstico preciso. Contamos com consultórios onde uma equipe interdisciplinar realiza os atendimentos e explica à família todos os passos do tratamento. Fazem parte dela profissionais muito experientes que realizam o diagnóstico, acompanhamento pré-natal e, mais tarde, acompanhamento do parto e o tratamento pós-parto, seja cirúrgico ou clínico. Esta equipe está totalmente integrada ao Hospital.

Nosso Hospital tem expertise em cuidar de recém-nascidos e prematuros há mais de 70 anos, com reconhecimento internacional por meio de certificações, como a JCI (Joint Commission International). Também somos filiados ao Instituto Vermont Oxford, instituição que reúne cerca de mil unidades neonatais do mundo, conectadas em tempo real e trocando experiência e indicadores, com o objetivo de obter as melhores práticas e resultados nos tratamentos dos recém-nascidos prematuros.

Além disso, nossos pacientes cardiopatas contam com uma assistência integrada entre as especialidades médicas, incluindo a equipe neonatal multiprofissional com psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, entre outros profissionais. O acompanhamento psicológico é fundamental durante o processo de hospitalização da mãe e do bebê.

Oferecemos ainda um acolhimento especial às pacientes desde o diagnóstico de cardiopatia congênita. Nossas enfermeiras, as “Madrinhas do Coração”, prestam um cuidado individualizado, enviando mensagens por Whatsapp com materiais educativos e conteúdo específico sobre a patologia e cuidados com o bebê.  Elas ajudam em todas as suas necessidades e dúvidas no pré-natal, inclusive promovendo uma visita guiada à instituição para conhecer setores específicos como a UTI neonatal.

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Quando é feito o diagnóstico de cardiopatia congênita?

Após o Ultrassom Morfológico do 1º trimestre, em casos como gestação gemelar, suspeita de cardiopatia e outras alterações, a gestante já é encaminhada para a avaliação cardíaca. Se for necessário, fará um ecocardiografia fetal precoce, aconselhamento cardiológico e consulta com os especialistas.
Às vezes a suspeita aparece no Ultrassom Morfológico de 2º trimestre, onde a gestante poderá ser encaminhada para realização da ecocardiografia fetal em casos como: gestação gemelar, arritmias, diabetes, fatores de risco ou suspeita de cardiopatia. Depois disso, será feito acompanhamento da vitalidade fetal e, se for necessário, a equipe encaminhará para consulta com os especialistas.
Outras gestantes fazem a descoberta por meio do Ultrassom Obstétrico de 3º trimestre, por restrição de crescimento do feto ou arritmias, por exemplo. Nestes casos, também são encaminhadas para a ecocardiografia fetal. Depois, têm acompanhamento da vitalidade fetal e consulta com os especialistas.

Quando começa o tratamento?

Em alguns casos em que a cardiopatia é muito grave, recomenda-se realizar a cirurgia fetal durante a gravidez, com o bebê ainda no útero. São eles: Estenose Aórtica Crítica, Estenose Valvar Pulmonar Crítica, Abertura de Forame Oval e Drenagem de Derrame Pericárdico. Nossa equipe de Medicina Fetal tem especialistas experientes e reconhecidos para a realização de tais procedimentos. Porém, na maioria dos casos, o tratamento começa após o parto, seja clínico ou cirúrgico.

Cirurgia cardíaca em bebês cardiopatas

As cirurgias podem ser paliativas ou corretivas, dependendo do caso. A cirurgia paliativa tem o objetivo de melhorar a condição clínica do bebê naquele momento, deixando para realizar a correção definitiva mais para frente, quando ele tiver condições físicas mais favoráveis. Já a cirurgia corretiva serve para reparar a malformação definitivamente e costuma ser um procedimento mais longo.

Aqui no Santa Joana, temos a experiência de quem já realizou centenas de cirurgias cardíacas em recém-nascidos com baixa taxa de mortalidade, de menos de 2% nos últimos 2 anos. Nos Estados Unidos, a mortalidade geral após cirurgia cardíaca neonatal dos grandes centros é de 16% em média*.

Durante a última hora do procedimento, a equipe da UTI Neonatal (neonatologista e enfermeira) permanece em sala cirúrgica, para participar do planejamento terapêutico em conjunto com a equipe de cardiologia e anestesiologia. Essa integração total entre as equipes garante a continuidade na assistência e faz toda a diferença no resultado do tratamento.

Para cuidar de cada detalhe que envolve o tratamento das cardiopatias congênitas, o Santa Joana conta com diversos especialistas que atuam conjuntamente nesses casos. Os bebês e as mães têm à disposição toda a moderna infraestrutura hospitalar do Santa Joana, que oferece recursos seguros e de última geração, como a máquina de circulação sanguínea extracorpórea e ECMO (extracorpórea prolongada). O benefício da circulação extracorpórea é garantir que a função do coração do bebê não seja comprometida durante os procedimentos que necessitam de intervenções dentro órgão. O equipamento desvia o sangue não oxigenado do paciente e devolve sangue reoxigenado para a sua circulação. Ou seja, ele desenvolve temporariamente o papel do coração para que bebê seja devidamente operado.

*Fonte: base de dados STS – The Society of Thoracic Surgeons (https://www.sts.org/)

UTI Neonatal especializada

Os bebês nascidos em nosso hospital e maternidade contam com os cuidados da UTI Neonatal especializada em cardiopatias congênitas, onde os profissionais estão atentos a todas as comorbidades que podem acompanhar uma cardiopatia. A isso, aliamos a experiência com prematuros extremos, em que os profissionais estão habilitados ao cuidado delicado que é necessário.

Esta é uma vantagem de estar dentro de um hospital especializado em alto risco e alta complexidade. Nossas equipes têm expertise para prestar uma assistência muito detalhada aos bebês que, às vezes, pesam menos de 1Kg. Isso exige planejamento e atenção.

Também temos uma estrutura neonatal de ponta, com aparelhos próprios para o tamanho dos recém-nascidos cardiopatas: desde o cateter ao aparelho de ventilação, equipamento de hemodinâmica, renal, entre outros.

Tudo isso sem esquecer os cuidados normais de um hospital maternidade: nos preocupamos, por exemplo, com o sucesso da amamentação, que inclui um grupo de apoio e um lactário, com o objetivo de preparar mãe e bebê para o aleitamento.

Conheça mais sobre as cardiopatias congênitas

As cardiopatias congênitas podem ser divididas em problemas que causam excesso de fluxo sanguíneo do coração para o pulmão (hiperfluxo pulmonar), diminuição de fluxo sanguíneo do coração para o pulmão (hipofluxo pulmonar) e doenças que causam obstrução à passagem do fluxo sanguíneo. Todos eles prejudicam o funcionamento normal do coração e, com o passar do tempo, o bebê poderá não aguentar suas consequências.

 

Tipos de cardiopatias congênitas

Cardiopatias que causam excesso de fluxo sanguíneo para o pulmão

Cardiopatias que causam diminuição de fluxo sanguíneo para o pulmão

Cardiopatias que causam obstrução à passagem de fluxo sanguíneo

Quais as causas das cardiopatias congênitas?

Alterações genéticas

Não existe uma causa possível de ser identificada para a maioria das cardiopatias congênitas. Ou seja, elas estão associadas a alguma alteração genética que interfere na formação do coração do bebê. Em alguns poucos casos, porém, podem ter relação com a presença de doenças específicas nas mães durante a gravidez, como:

  • Diabetes materno tipo 1
  • Rubéola
  • Lúpus
  • Hipotireoidismo

Isso não significa, porém, que todas as mães que tiveram essas doenças terão um bebê com cardiopatia congênita. Trata-se apenas de um possível fator de risco.

Doenças cromossômicas

Também são considerados mais susceptíveis às cardiopatias congênitas os bebês que nasceram com doenças cromossômicas, como:

  • Síndrome de Down.
  • Síndrome de Noonan.
  • Síndrome de Edwards (ou trissomia 18).
  • Síndrome de Patau.
  • Síndrome de Di George.
  • Síndrome de Turner.
  • Síndrome de Marfan
  • Síndrome de Williams

Nesses casos, o ecocardiograma fetal é ainda mais importante, mesmo que o ultrassom morfológico esteja normal. Só assim será possível avaliar as chances de o bebê ter uma cardiopatia congênita e programar melhor seu nascimento, proporcionando assim uma gravidez mais tranquila para toda a família.

Depois do nascimento do bebê

Avaliações complementares

Sinais e sintomas

Conheça nossos chefes de serviços de cardiologia

Prof. Dra. Marina Zamith

Prof. Dra. Marina Zamith

Doutorado em Ciências da Saúde pela Unifesp, Mestrado em Cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo, Coordenadora da Pós Graduação em Ecofetal e da Pós Graduação em Ecopediàtrico na CETRUS.T

Prof. Dr. José Cicero Stocco Guilhen

Prof. Dr. José Cicero Stocco Guilhen

Doutor em Medicina pela UNIFESP, Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Professor da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular na UNIFESP

Dra. Monica Satsuki Shimoda

Dra. Monica Satsuki Shimoda

Medicina pela USP, Residência Médica em Cardiologia Pediátrica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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