Anticoncepcionais: como escolher?
O site do Estadão publicou uma reportagem sobre a tendência observada nos últimas anos em relação à escolha dos anticoncepcionais: cada vez mais, as mulheres têm optado por métodos contraceptivos sem hormônios, com medo de seus efeitos colaterais e uma vontade de se reconectar com seu funcionamento natural e conhecer o próprio corpo.
Para falar sobre este assunto, a reportagem conversou com a ginecologista, obstetra e mastologista Karina Belickas Carreiro, do Hospital e Maternidade Santa Joana. “O que percebo é que muitas mulheres começam a usar hormônios muito cedo. Então, elas não conhecem o próprio corpo. E quando ele começa a funcionar naturalmente, sem a influência de hormônios, há um estranhamento”, contou a médica.
A Dra. Karina explicou, ainda, que é importante ter informações detalhadas antes de fazer a escolha do método contraceptivo, entendendo os prós e contras de cada um, em parceria com o ginecologista.
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“Tudo deve ser considerado: hábitos, histórico familiar de saúde, se e quando deseja engravidar, entre outros aspectos”, disse a médica.
A reportagem explicou ainda que, hoje, os anticoncepcionais têm doses menores de hormônios e causam menos efeitos colaterais. Mesmo assim, podem aumentar o risco de trombose, câncer, AVC, acne, enxaqueca, entre outros efeitos, principalmente em quem já tem predisposição genética.
Para quem quiser alternativas sem hormônio, as opções incluem:
– DIU de cobre com prata
– Diafragma
– Camisinha
– Laqueadura
– Tabelinha
– Método sintotermal
Os três últimos são conhecidos como métodos naturais. O coito interrompido tem baixa efetividade, mas a tabelinha e o método sintotermal (medição da temperatura e muco vaginal para identificação do período fértil) podem ser eficazes se a mulher tem o ciclo menstrual regulado. Recomenda-se o uso dos três métodos combinados para mais eficácia. Mesmo assim, há chance de engravidar.
Para saber mais sobre os métodos contraceptivos e como fazer os cálculos, leia a reportagem completa aqui.