De consultas de rotina a cirurgias complexas, a medicina fetal do Santa Joana trabalha para manutenção da saúde da gestante e do futuro bebê.
De consultas de rotina a cirurgias complexas, a medicina fetal do Santa Joana trabalha para manutenção da saúde da gestante e do futuro bebê.
No Santa Joana, temos uma equipe especializada para acompanhar a saúde de seu bebê durante a gestação e treinada para oferecer o que há de melhor e mais seguro.
Oferecemos uma completa infraestrutura e excelentes profissionais, coordenados pelo Dr. Antonio Fernandes Moron, professor titular do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Todos estão prontos para acolhê-la em qualquer situação – seja uma consulta de acompanhamento de rotina, passando pelos mais sofisticados exames, chegando, quando necessário, ao uso de modernas técnicas de cirurgia do feto.
Na verdade, nosso envolvimento começa mesmo antes da gravidez. Faz parte do nosso trabalho a realização de consultas de aconselhamento genético, conduzidas por médico especializado. O objetivo é orientar os casais em diversas situações:
Como os riscos nem sempre dão sinais de que vão ocorrer, como é o caso do descolamento da placenta ou rotura da bolsa amniótica (líquido que protege o bebê dentro do útero) antes do início do trabalho de parto, esse acompanhamento é importante mesmo para aquelas que têm gestações de baixo risco.
Você e seu bebê têm sempre à disposição um grupo multiprofissional de especialistas que incluem, por exemplo, obstetras, ginecologistas e psicólogos para os familiares; pediatras, neuropediatras e cirurgiões pediátricos para os bebês; e infectologistas, enfermeiros e nutricionistas para ambos.
Fomos a primeira instituição do país a criar um grupo de trabalho com essa especialização, em 1991. Desde então, nós nos especializamos cada vez mais em cuidar profundamente de cada bebê e em oferecer a todas as nossas pacientes a melhor gestação possível. É por isso que, além de consultas com os melhores profissionais, nós nos comprometemos a ter sempre o que há de mais moderno em exames e tratamentos.
Esse olhar apurado para o bebê antes mesmo do nascimento é importante para qualquer gravidez, inclusive as de baixa complexidade. Realizar o pré-natal com uma equipe especializada é a garantia de que, caso haja qualquer indício de problema, um profissional especializado vai detectá-lo rapidamente e poderá traçar o melhor caminho para oferecer qualidade de vida para ambos, bebê e mamãe.
Nas consultas de orientação a todas as futuras mães, também daremos muitas dicas e orientações. Entre os cuidados que devem ser tomados antes da gravidez, destacamos, por exemplo, a ingestão de ácido fólico. Essa vitamina do complexo B é importante para a formação do tubo neural, que está diretamente relacionado a malformações no bebê.
Apesar de o ácido fólico estar presente em diversos alimentos, como carnes, feijão, vegetais de folha verde-escura e suco de laranja, a quantidade não é suficiente para atuar na prevenção. O ideal, portanto, é fazer a suplementação conforme a orientação médica.
Durante a gravidez, oferecemos um serviço de acompanhamento detalhado para verificar se o crescimento e o desenvolvimento do bebê estão ocorrendo de maneira adequada. Nesse período, o médico fará o seguimento clínico (consultas). E os especialistas do Centro de Medicina Fetal também ficarão atentos a eventuais doenças ou complicações da saúde da mulher que possam comprometer o desenvolvimento do seu filho, como diabetes gestacional, hipertensão específica da gravidez (pré-eclâmpsia), problemas na placenta ou no líquido amniótico, responsável por proteger o bebê dentro do útero.
Para ajudar o médico na avaliação da presença ou não de qualquer tipo de problema relacionado à saúde da gestante e do bebê, oferecemos no Santa Joana todos os exames necessários.
Além disso, dependendo do histórico da paciente e do andamento da gravidez, o médico poderá solicitar outros procedimentos com o objetivo de ajudar na definição de diagnósticos e no plano de tratamento (veja os principais exames e procedimentos no quadro).
Com apenas seis semanas de gravidez, o bebê geralmente já tem seu coraçãozinho batendo.
Com dez semanas, ele aumentou de tamanho 300 vezes desde que foi concebido e pesa cerca de 5 mg.
Na 12ª semana de gestação, o corpinho dele está completo, embora seus órgãos continuem em desenvolvimento.
Com 32 semanas todos os seus cinco sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato) passam a funcionar.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, 1 em cada 33 crianças nasce com algum tipo de malformação – e o diagnóstico precoce é sempre a melhor forma de garantir um tratamento adequado e rápido.
No Santa Joana, fomos pioneiros no Brasil na realização de cirurgias intrauterinas a céu aberto, ou seja, quando o útero da mãe é aberto e o bebê é operado diretamente.
Tem como objetivo avaliar o crescimento e o bem-estar do bebê dentro do útero. Também permite a visualização da posição do bebê e a avaliação da placenta e da quantidade de líquido amniótico (líquido que envolve o bebê). Esse exame pode ser realizado em qualquer fase da gestação, de acordo com a indicação médica.
Ultrassom realizado no início da gestação (entre a 5ª e a 11ª semana). Permite a identificação do local de implantação do saco gestacional (primeira estrutura gestacional visualizada pelo ultrassom), a determinação do tempo de gestação e a avaliação da vitalidade do bebê em seu estágio mais inicial.
Tem o objetivo de avaliar a anatomia inicial do feto e realizar rastreamento de possíveis síndromes genéticas. Entre os parâmetros analisados estão a medida da translucência nucal (que mede a quantidade de líquido na nuca para calcular o risco de o bebê apresentar malformação ou síndrome), a presença do osso nasal, a análise do fluxo sanguíneo do ducto venoso e a avaliação da válvula tricúspide do coração fetal. É realizado, em geral, entre a 11ª e a 14ª semana de gestação.
Ultrassom realizado normalmente entre a 20ª e 24ª semana. É realizado um estudo detalhado da estrutura geral do corpo do bebê dentro do útero da mãe com o objetivo de detectar possíveis malformações e problemas genéticos.
Possibilitam a visualização realística do bebê – face, corpo e membros – por meio de imagens estáticas (US 3D) e em movimento (US 4D). Podem ser realizadas em qualquer fase da gravidez, sendo a idade gestacional ideal entre a 28ª e a 32ª semana.
Exame realizado para avaliação da vitalidade do bebê por meio da análise de uma série de parâmetros: movimentação, tônus, movimentos respiratórios, quantidade de líquido amniótico, cardiotocografia fetal (registro gráfico da frequência cardíaca do bebê e das contrações uterinas), entre outros. Recomenda-se sua realização a partir da 30ª semana de gestação.
Analisa diversos tipos de fluxos sanguíneos do bebê, como os das artérias umbilicais, da artéria cerebral média, das artérias uterinas e do ducto venoso. Tem como objetivo avaliar a função placentária e a vitalidade do bebê.
Monitora a frequência cardíaca do bebê e as contrações uterinas durante certo período de tempo (20 minutos). Também tem como função avaliar a vitalidade do bebê.
Guiado pelo ultrassom, o cirurgião usa uma agulha para coletar um fragmento da placenta. Esse material é analisado em laboratório para estudo do conjunto de cromossomos em uma célula do bebê (cariótipo fetal), capaz de detectar uma série de doenças e síndromes genéticas. A biópsia de vilo corial é realizada em geral entre a 11ª e a 14ª semana de gestação e é indicada em casos de gravidez de alto risco ou em que há suspeita de síndrome genética.
Também guiado por ultrassom, o cirurgião aspira uma pequena quantidade de líquido da bolsa amniótica (bolsa de líquido que cobre e protege o bebê dentro do útero da mãe). A partir desse material, é feita uma análise genética do bebê. A amniocentese deve ser realizada entre a 15ª e a 22ª semana de gestação e é indicada em casos em que há suspeita ou alto risco de síndrome genética.
Nosso acompanhamento detalhe a detalhe da gestação torna possível pensar em bons cenários para a saúde da mamãe e do bebê. Embora seja algo pouco comum, em alguns casos os exames e estudos realizados levam à descoberta de problemas que precisam ser tratados cirurgicamente antes mesmo do nascimento do bebê.
Se isso acontecer com você, sabemos que será um momento difícil – mas é aí que a assessoria e o apoio dos melhores profissionais fazem toda a diferença. As cirurgias fetais ou intrauterinas, como são conhecidas, têm se tornado cada vez mais sofisticadas e seguras e no Santa Joana contamos com profissionais altamente especializados na sua realização. O dr. Antonio Fernandes Moron e sua equipe já realizam mais de 640 cirurgias em bebês ainda no útero da mãe, com bons resultados.
Após as cirurgias, mães e bebês são monitorados 24 horas por equipes especializadas e infraestrutura moderna de Unidades de Terapia Intensiva e Semi- intensiva até que que estejam em total segurança para receber alta hospitalar.
De maneira geral, as cirurgias intrauterinas podem ser divididas em:
Por meio de uma incisão no abdômen da gestante, o cirurgião acessa seu útero, realiza outra incisão com segurança e começa o tratamento no bebê. Essa técnica é usada principalmente no tratamento da mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, um tipo de malformação congênita na coluna vertebral do bebê. Estima-se que aproximadamente 1 em cada 1.000 bebês nasçam com esse problema no Brasil. Na cirurgia de mielomeningocele, o objetivo é cobrir a espinha bífida aberta, reparando a medula espinhal do bebê.
O Hospital e Maternidade Santa Joana utiliza a técnica “a céu aberto” com sucesso para uma série de outros tratamentos, como:
O médico utiliza o trocater e equipamento de videolaparoscopia, associado ao ultrassom, para ter acesso ao bebê dentro do útero da mãe e realizar a operação necessária com mais conforto para a gestante. Esta técnica pode ser empregada para uma série de procedimentos, tais como:
O Centro de Medicina Fetal do Santa Joana atua de forma integrada ao Centro de Diagnósticos e conta com o suporte de toda a infraestrutura de retaguarda hospitalar da instituição. Isso inclui desde atendimento multiprofissional personalizado para a gestante e o bebê até serviços complementares como Centro Cúrgico da Mulher, Centro de Cirurgia do Recém-nascido e Unidades de Terapia Intensiva para adultos (UTI Adulto) e bebês (UTI Neonatal).
O Centro de Medicina Fetal também tem à disposição o Pronto Atendimento do Santa Joana, caso sejam necessários cuidados de urgência e emergência, e o Centro de Gestação de Alto Risco, que tem por objetivo acompanhar de perto, 24 horas por dia, a saúde da gestante com o propósito de garantir o máximo de segurança para a futura mamãe e bebê.