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Cirurgia bariátrica e gestação

3 de outubro de 2011

Cirurgia bariátrica e gestação


O maior acesso às cirurgias bariátricas (conhecidas popularmente como cirurgias de redução de estômago) tem permitido que um número cada vez maior de mulheres supere não apenas seus problemas com a obesidade, mas também uma consequência do sobrepeso – a infertilidade. É muito comum a mulher obesa deparar-se com dificuldades para engravidar, principalmente pela inibição da ação da insulina, levando à diabetes tipo 2, que impede a ovulação.
Alguns meses depois da cirurgia, é esperado que a ex-obesa beneficie-se também da regularização dos ciclos menstruais, do desaparecimento de cistos ovarianos e da volta da ovulação. Com esse novo metabolismo, muitas vezes a “nova magra” consegue engravidar naturalmente. “Do ponto de vista emocional, a cirurgia para redução de estômago também costuma apresentar um efeito altamente positivo”, diz Dr. Alberto d´Auria, diretor de Relacionamento Médico do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Mulheres que antes eram dominadas pela baixa auto-estima passam a se sentir mais dispostas e atraentes, melhorando inclusive seu interesse na atividade sexual.
A gestação de uma mulher submetida a esse tipo de cirurgia pode desenvolver-se normalmente, apenas com a introdução de alguns cuidados especiais. Dependendo do tipo de cirurgia realizado, pode ser necessário fracionar ainda mais a alimentação da grávida, pela dificuldade que seu estômago apresenta em receber quantidades maiores de alimentos.

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