Após o nascimento do bebê podem surgir muitas dúvidas e inseguranças. Aqui, preparamos algumas dicas que ajudarão a cuidar de seu filho nesse período cheio de descobertas.
Após o nascimento do bebê podem surgir muitas dúvidas e inseguranças. Aqui, preparamos algumas dicas que ajudarão a cuidar de seu filho nesse período cheio de descobertas.
O famoso primeiro chorinho não marca apenas o nascimento do bebê. Naquele instante, nascem a mãe, o pai e a família. O foco, dali por diante, desloca-se para aquele pequeno ser, que chega vermelho e todo lambuzado.
Ao nascer, o bebê é imediatamente avaliado e recebe o teste de Apgar (nota de avaliação geral) no primeiro e no quinto minuto de vida. Depois, o cordão umbilical é clampeado e em seguida, cortado. A aplicação de gotas de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido evita infecção ocular, e é feita logo na sequência.
O exame físico completo é realizado em seguida, quando o bebê é pesado. Logo depois ele recebe a identificação em forma de pulseira com seus dados (nome completo da mãe, registro hospitalar e número de quarto), e então é apresentado aos pais, ficando alguns minutos com eles, antes de seguir para o berçário.
Uma das doenças mais comuns no recém-nascido é a icterícia. Ela ocorre quando existe acúmulo no sangue de um pigmento produzido naturalmente pelo nosso organismo, chamado bilirrubina, que é metabolizado pelo fígado e eliminado através das fezes e da urina.
Frequentemente ocorre um aumento de bilirrubina entre o segundo e o terceiro dia de vida, isso porque o organismo do bebê ainda é imaturo para eliminar este pigmento. É possível detectá-la observando sua pele, que fica mais amarelada. Geralmente, a icterícia inicia-se pela face, podendo progredir pelo corpo. O branco dos olhos do bebê também pode tornar-se amarelado. Mas não se preocupe, pois a maioria das icterícias não necessita de tratamento. Quando indicado pelo médico, o bebê deverá ser mantido no hospital para o chamado banho de luz (fototerapia), que normalmente é o suficiente para a eliminação da doença.
O teste do pezinho é um dos exames laboratoriais de triagem, obrigatório por lei, que detecta precocemente doenças de origem genética, metabólica e infecciosa, que geralmente só apresentam sintomas após alguns meses de vida. Também chamado de Teste Básico, ele cobre a identificação de 6 doenças: Hipotireoidismo Congênito Primário (TSH) e Secundário (T4), Fenilcetonúria (PKU), Hemoblobinopatias (Hb), Fibrose Cística (IRT), Hiperplasia Suprarrenal Congênita (170H) e Deficiência de Biotinidase.
Estas doenças são raras, porém obtendo-se o diagnóstico precoce pode-se melhorar a evolução delas. Atualmente disponibilizam-se outros dois tipos de testes mais completos: o Ampliado (com a detecção de mais 4 doenças) e o Expandido, que detecta o maior número possível de doenças, com 46 patologias.
Por isso, como medida de prevenção e precaução, é muito importante que o seu bebê faça o Teste do Pezinho Expandido.
Os três tipos do exame são realizados na própria maternidade.
Alimentar seu bebê com o próprio leite é um dos grandes prazeres da nova mãe. Além de oferecer a seu filho o melhor alimento para os primeiros meses de vida, a mamãe que amamenta recupera seu peso original mais rapidamente.
No entanto, a amamentação nem sempre é instintiva no ser humano, e alguma vezes é preciso ser ensinada e estimulada. O conhecimento, a vontade e o desejo dos pais são fundamentais para o bom desempenho do aleitamento materno.
Quando o bebê suga a mama adequadamente, ele estimula no organismo materno uma glândula que produz e libera hormônios da produção e da saída do leite. Nos primeiros dias, o leite produzido é o colostro, rico em proteínas que protegem contra infecções. Ao longo da lactação, o leite sofrerá modificações em sua composição, adequando-se às necessidades para o crescimento do bebê.
Ao sair da maternidade, o primeiro trajeto que o bebê fará é o caminho para casa. Por isso, atenção. Este é um assunto muito sério e é importante saber tudo a respeito, já que a maioria dos acidentes ocorre em trajetos curtos e em velocidades baixas e médias.
Muita gente pensa que a melhor maneira de levar o bebê é no colo. Que engano! Além do impacto da projeção que a criança pode sofrer, ainda há o risco de esmagamento causado pelo adulto que tem a criança no seu colo.
Ao sair da maternidade (e até a criança completar um ano de idade), o correto é o transporte em cadeirinhas de segurança, tipo bebê conforto, sempre presas pelo cinto de segurança do carro e de costas para o movimento do carro.
Um recém-nascido dorme em média de 20 horas por dia em seus primeiros dias de vida. Esse período se reduz lentamente com o passar dos meses, portanto, é importante que ele durma sempre em um ambiente calmo, de pouca luminosidade, silencioso e aconchegante.
Em média, os bebês têm cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas alguns minutos. Já o período pré-sono, talvez acompanhado por choro, pode durar até 30 min. Deite o seu bebê quando ele estiver saciado e depois de ter arrotado.
A Síndrome da Morte súbita é conhecida e estudada desde a década de 90. É um evento que causa extrema preocupação nos pais mas muitos não sabem que algumas medidas simples, tomadas em casa, diminuem a incidência desta ocorrência em mais de 60%.
Ao contrário do que muitos ainda pensam, a Síndrome da Morte Súbita ou Morte do Berço não acontece por engasgo e aspiração de leite.
A causa exata não é bem conhecida mas sabe-se que as medidas abaixo, recomendadas pela Academia Americana de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de Pediatria reduzem muito o risco da morte no berço:
Geralmente as cólicas são uma das situações mais angustiantes para os pais. Contrações irregulares e dolorosas no intestino são manifestadas por choro agudo, flexão das pernas e endurecimento da barriga, que às vezes melhora com a eliminação de gazes ou fezes. As cólicas iniciam a partir da primeira semana e podem perdurar até o 3º ou 4º mês de vida. Medidas caseiras, como massagens, aquecimento e colocar o bebê de bruços são eficazes.
Nunca use medicamentos sem orientação médica, e a qualquer suspeita de algo fora normal consulte um pediatra.
Alguns recém-nascidos saem da maternidade com medicações que podem ser desde uma vitamina até drogas de uso controlado. Para qualquer uma delas, os pais devem seguir rigorosamente a orientação da freqüência de administração feita pelo pediatra. Algumas medicações que são adquiridas fora do ambiente hospitalar vem com seringa ou copo para auxiliar a administração. Neste caso, siga a orientação descrita na bula, obedecendo a ordem médica, tanto para a dosagem quanto para a freqüência.
Nunca medique seu filho sem conhecimento do seu pediatra.
O bebê recém-nascido possui a pele muito delicada, que requer atenção e cuidados. Para isso, procure sempre observar a pele da criança a fim de identificar possíveis alterações por causa do sol.
Se o bebê ficar exposto ao sol por muito tempo, poderá sofrer desidratação, febre, delírio, choque e baixa pressão sanguínea. Então, se for expor seu filho ao sol procure protegê-lo e limitar o tempo. Assim você cuida de seu filho e garante sua saúde.
E não se esqueça dos horários mais recomendados para os banhos de sol. Antes das 10h e depois das 16h – lembre-se do horário de verão.
Não passe nada na pele dele até os seis meses de idade. Qualquer alteração observada na pele contate um pediatra.
O calendário vacinal se inicia ao nascer. Vacinar o bebê é um ato de amor e ele pode ser imunizado ainda na Maternidade, com todo conforto, segurança e moderna tecnologia.
A Hepatite B e a Tuberculose são doenças que devem ser prevenidas logo ao nascimento, e nós da equipe do Centro de Imunização do Santa Joana estaremos à sua disposição para orientá-los.
Abaixo, encontra-se um calendário completo com todas as vacinas disponíveis.
Acompanhe a proteção de sua criança. Estaremos à sua disposição, sempre com muito carinho e atenção.
Para mais informações: (11) 5080-6066
Ao nascer | BCG (Tuberculose), Hepatite B |
2 meses |
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3 meses | Meningocócica C conjugada |
4 meses |
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5 meses | Meningocócica C conjugada |
6 meses |
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12 meses |
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15 meses |
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18 meses |
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4 a 6 anos |
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9 anos | HPV (Papiloma Vírus Humano) |
15 anos | Tríplice Bacteriana Acelular do tipo adulto (dTpa) |
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