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Descolamento de placenta: o que é e como lidar com a condição

27 de agosto de 2024

Descolamento de placenta: o que é e como lidar com a condição

O descolamento de placenta é uma condição obstétrica em que a placenta se separa parcialmente ou totalmente da parede do útero antes do nascimento do bebê.

A placenta é o órgão responsável por fornecer nutrientes e oxigênio ao feto durante a gravidez, além de remover resíduos. Quando este descolamento ocorre, a capacidade da placenta de realizar essas funções essenciais é comprometida, o que pode representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

É uma emergência obstétrica que demanda atenção e intervenção médica imediata.

Causas e fatores de risco do descolamento de placenta

Embora a causa exata do descolamento de placenta nem sempre seja clara, vários fatores podem aumentar o risco de sua ocorrência:

  • Hipertensão: pressão arterial alta na mãe pode aumentar o risco de descolamento.
  • Trauma abdominal: acidentes ou quedas que envolvem impacto na área abdominal.
  • Tabagismo e uso de Drogas: o uso de substâncias pode prejudicar a saúde da placenta.
  • Gravidez múltipla: gravidez de gêmeos ou mais pode aumentar a probabilidade de descolamento.
  • Idade materna avançada: mulheres com mais de 35 anos podem ter um risco ligeiramente maior.
  • Condicionantes uterinos: anomalias ou cicatrizes no útero.

Sintomas da condição

Os sintomas do descolamento de placenta podem variar dependendo da gravidade da condição. Os graus da DPP são classificados em 3:

  • Primeiro: apresenta um quadro assintomático ou com sangramento discreto, tendo a vitalidade fetal preservada e podendo ser diagnosticado apenas no pós-parto.
  • Segundo: apresenta sangramento genital moderado, hipertonia uterina, a mãe já apresenta alterações físicas como pressão arterial e aumento de frequência cardíaca. A vitalidade do feto é prejudicada.
  • Terceiro: o grau mais grave. É caracterizado pelo óbito fetal que pode ou não gerar um quadro hemorrágico na mãe.

Os sintomas a se ter atenção costumam ser dor abdominal, sangramento vaginal, contrações prematuras e movimento fetal reduzido.

É possível prevenir o descolamento de placenta?

Mesmo não sendo possível evitar o DPP, é possível afastar alguns fatores de risco, como não fumando, por exemplo, fazendo a suplementação necessária desde antes da gravidez e seguindo corretamente o pré-natal.

O dr. Eduardo Cordioli, diretor Médico de Obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana, em entrevista à Revista Crescer, alertou para o fato de que, caso o descolamento de placenta já tenha acontecido em uma gestação anterior, não é raro que ele se repita, especialmente se estiver associado a alguma doença materna ligada ao sistema circulatório.

Por isso, é essencial compartilhar todas estas informações com seu médico para que seja oferecido assistência adequada.

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