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Coqueluche: vamos proteger nossos pequenos

2 de abril de 2012

Coqueluche: vamos proteger nossos pequenos

Apesar de não ser uma das doenças mais comuns entre os recém-nascidos, o coqueluche ainda é, sim, um dos perigos que precisam ser evitados com cuidado. Não basta apenas vacinar a criança de acordo com o calendário. Desde a década de 90, o aumento no número de casos vem chamando a atenção de especialistas. Na América Latina, o crescimento foi de quase cinco vezes, anotado entre os anos de 2003 e 2008. No Brasil, só em 2011, foram notificados 593 episódios da doença, com 15 mortes.
Provocada pela bactéria Bordetella pertussis, a infecção afeta o trato respiratório superior, que inclui a cavidade nasal, a faringe, a laringe e a parte superior da traqueia. O microorganismo também produz uma toxina que paralisa os cílios das células, impedindo0os de realizar sua função de expulsar secreções pulmonares. Com isso, o quadro pode evoluir para pneumonia e insuficiência respiratória.
O perigo mora no processo de vacinação. Isso porque a criança só se torna realmente imune à doença ao receber a terceira aplicação, no final de seu primeiro semestre de vida. Como em 33% dos casos a própria mãe é quem passa o vírus para a criança, é importante tomar a dose de reforço na adolescência ou já na fase adulta evitando, assim, o contágio dos pequenos.
Em função desse aumento de casos em 2011, o Grupo Santa Joana mobilizou-se contra esse novo panorama e realizou uma campanha interna de vacinação, imunizando profissionais com a tríplice bacteriana tipo adulto, que protege contra os vírus do tétano, difteria e coqueluche. Foram vacinados 246 profissionais, entre médicos, enfermeiras e demais profissionais ligados aos cuidados dos recém-nascidos. Agora, nas duas maternidades, os pais que também quiserem se imunizar com a tríplice antes da alta hospitalar podem ser vacinados. Neste caso, a vacinação será paga pela família, que tem a oportunidade de proteger melhor seu bebê. “É a chamada ‘estratégia cocoon’ (casulo)”, comenta Dra. Rosana Richtmann, presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Santa Joana.
Para saber mais sobre vacinação no Santa Joana, acesse o site.

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