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Como preparar o corpo para a gestação?

20 de dezembro de 2017

Como preparar o corpo para a gestação?

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Existem métodos ou orientações que facilitem a adaptação do corpo da mulher para as alterações da gestação e para o parto? Perguntamos isso ao Dr. Carlos Del Roy, ginecologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.

“Preparar o corpo para a gestação”, diz o médico, “além de aumentar as chances de concepção, ajuda a proteger o bebê de diversas doenças. Para isso, basta acrescentar alguns hábitos à sua rotina, contando sempre com a orientação do seu ginecologista”.

“Inicialmente, é importante fazer uma avaliação de rotina com o seu ginecologista”, recomenda. “Ao saber dos seus planos de gravidez, ele vai pedir um exame de sangue, além dos procedimentos preventivos de rotina, como o exame de mama, exame ginecológico e exames de imagem”.

Não esconda nada do especialista. “É importante contar ao seu médico se você tem diabetes, hipertensão, epilepsia, depressão ou outras doenças, para que suas medicações sejam adaptadas, evitando riscos ao bebê. Também é importante contar se você possui doenças sexualmente transmissíveis e se suas vacinas estão em dia”.

Outro fator importante é a alimentação. “Alimentar-se bem é algo que devemos fazer por toda a vida. Contudo, ao preparar o corpo para a gestação, isto é extremamente necessário para não expor seu bebê a altas quantidades de gordura, açúcar e toxinas que podem afetar negativamente seu desenvolvimento”.

“Neste momento”, recomenda, “dê preferência a frutas, vegetais, grãos e proteínas, para certificar-se de que seu corpo esteja rico em todos os nutrientes que seu bebê necessita. Evite gordura, fritura, açúcar e alimentos industrializados”.

E para substituir o açúcar? “Não existe comprovação de que os adoçantes façam mal, mas procure utilizar Sucralose, Stevia ou frutose quando realmente necessitar”, orienta Dr. Del Roy.

“Tome bastante água, para ajudar a manter a hidratação e elasticidade da pele, e também para, mais tarde, auxiliar na formação do fluido amniótico”, diz o médico.

E exercícios físicos? Ajudam? “Geralmente, atividades físicas favorecem um corpo mais forte e saudável. Isso pode contribuir para uma gravidez mais tranquila, mas é necessário adaptar a sua rotina de exercícios, dando preferência a algumas modalidades que serão mais benéficas ao seu corpo nesta fase”.

“Exercícios para a região pélvica”, exemplifica, “fortalecerão seus músculos da pélvis e abdômen. Esta musculatura, quando fortalecida, sofre menos desgaste com o peso do bebê e mantém a sua capacidade de sustentação dos órgãos pélvicos, mesmo após o parto”.

Mas nem tudo é permitido. “Se você pratica exercícios físicos de alto impacto, pode precisar diminuir o ritmo. Estes exercícios costumam ser estressantes, podendo tornar difícil para o seu corpo levar a gravidez até o fim. É recomendado evitar práticas como corrida e artes marciais, preferindo exercícios como natação, yoga ou pilates”.

“Durante a gravidez, o estresse pode ser perigoso para você e para seu bebê, pois pode afetar ainda mais a pressão sanguínea, que já sofre certo desequilíbrio pela gravidez. Altos níveis de estresses também podem prejudicar a vida conjugal”, alerta o ginecologista, “assim, procure meios saudáveis de lidar com o estresse, a frustração e a ansiedade, como cultivar um hobbie ou praticar meditação”.

Atenção! “Hábitos como fumar, ingerir bebidas alcoólicas ou usar drogas e substâncias ilegais devem ser interrompidos, de preferência antes de engravidar, pois podem causar a morte de seu bebê ou mesmo sérios problemas mentais e de saúde em geral”.

Outras recomendações. “Se estiver fazendo algum tratamento estético, informe ao seu médico, para saber se deverá ser interrompido quando você engravidar. Vá ao dentista para uma avaliação da sua saúde bucal e realize os tratamentos necessários antes de engravidar, pois durante a gestação é proibido usar raios-X e alguns tipos de anestesia”.

“Seu médico também vai orientá-la em relação à suplementação com ácido fólico, que deve iniciar de 2 a 3 meses antes de engravidar e durante a gestação, para diminuir a possibilidade de alterações no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê”, diz o doutor.

“Lembre-se sempre de contar com a ajuda de seu médico. Ele pode ajudá-la a tomar decisões importantes e tirar qualquer dúvida que surgir. Além disso, mantenha a constância nestes cuidados. Mesmo que pareça difícil, inicialmente, ter persistência nestes novos hábitos, isso se tornará parte de sua vida e será útil até mesmo após o nascimento do bebê”.

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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