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Cigarro e gestação: essa dupla não combina

26 de setembro de 2011

Cigarro e gestação: essa dupla não combina


Os prejuízos do cigarro durante a gestação já são conhecidos e documentados. Vários estudos associam o tabagismo ao longo da gravidez à maior ocorrência de abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, gravidez tubária, deslocamento da placenta, acretismo placentário (placenta prévia), episódios de sangramento e lábio leporino.
Comparando-se a gestante que fuma com a que não fuma, a fumante apresenta mais complicações durante o parto e tem o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e de menor comprimento. Mas há outras implicações no hábito continuado de fumar ao longo da gravidez.
Ao inalar a fumaça do cigarro, componentes tóxicos chegam até os pulmões da mãe e alojam-se na corrente sanguínea. Este sangue acrescido de impurezas é bombeado pelo organismo, chegando até o bebê. Ao fumar um único cigarro, a gestante provoca uma aceleração quase imediata dos batimentos cardíacos do feto, efeito da nicotina sobre o aparelho cardiovascular. Além de acelerar os batimentos cardíacos, a nicotina também causa o estreitamento dos vasos, fazendo com que menos nutrientes cheguem até o feto.
Um estudo realizado com mais de 22 mil crianças de oito países e divulgado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine reafirma o quanto o cigarro pode ser uma ameaça, antes mesmo da concepção. Além de diminuir a fertilidade, reduzindo a capacidade ovulatória na mulher e diminuindo a qualidade do sêmen no casal fumante, o cigarro ainda interfere nas chances de sucesso em uma reprodução assistida, reduzindo-as em 2,7 vezes.

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