Voltar
  • Home
  • blog
  • Gestação de Alto Risco: Quais Fatores Contribuem?

Gestação de Alto Risco: Quais Fatores Contribuem?

16 de novembro de 2017

Gestação de Alto Risco: Quais Fatores Contribuem?

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Quais fatores podem determinar que uma gestação seja considerada de alto risco? Quem responde é o Dr. Mário Macoto Kondo, Coordenador da Obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana.

“A gravidez é um fenômeno biológico que deve começar a ser planejado antes da concepção”, explica o médico, “com avaliação e orientação pré-concepcional, continuando no pré-natal, com realização de exames e orientações para obtenção do melhor para o binômio materno-fetal”.

Quando há a possibilidade de evolução desfavorável da gravidez para a vida ou saúde da mãe ou do feto, ela é caracterizada como sendo de alto risco.

Existem fatores que surgem durante a gestação ou podem ser detectados antes mesmo dela. Os principais fatores de risco presentes na mulher antes da gravidez, esclarece Dr. Macoto, são divididos em:

  • Características Individuais – altura menor que 1,45 m, peso com IMC menor que 19 ou maior que 30, fumo e álcool, estresse físico e emocional;
 
  • História Obstétrica Prévia – mulheres com histórico de abortamento habitual, óbito fetal, parto prematuro, restrição de crescimento fetal, malformação fetal, diabetes gestacional;
 
  • Condições Clínicas: hipertensão arterial, diabetes, tireoidopatias, hemopatias, cardiopatias, doenças autoimunes, trombofilias, SAF (Síndrome Antifosfolipídica).

Já os fatores de risco que podem surgir durante a gravidez são:

  • Intercorrências Clínicas: doenças infecciosas, principalmente infecção do trato urinário e pneumopatias;

  • Doenças Diagnósticas na Gravidez como cardiopatia, hemopatia, endocrinopatia, neoplasia;

  • Intercorrências Obstétricas: pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, gemelidade, placenta prévia, rotura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro, alteração do volume de líquido amniótico, alteração da vitalidade, restrição de crescimento.

O pré-natal, lembra o especialista, “é essencial para melhor evolução da gestação e identificação da gestação de alto risco, contribuindo para diminuição da morbidade perinatal”.

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

© 2024 Santa Joana. Todos os direitos reservados.

Rua do Paraíso, 432 | CEP 04103-000 | Paraíso | São Paulo | SP | 11 5080 6000

Responsável Técnico: EDUARDO CORDIOLI | CRM: 90587