Pré-eclâmpsia: O Que É? Quais os Riscos Para Mãe e Bebê?
Você já ouviu falar sobre pré-eclâmpsia? Sabe quais são os riscos que essa condição pode trazer para a mãe e o bebê durante a gravidez?
Se você está grávida, certamente quer se informar melhor sobre como evitar complicações, mas saiba que essas são dúvidas comuns entre muitas futuras mamães.
Aqui, vamos explicar o que é, seus principais sintomas, como ela pode impactar a saúde da mãe e do bebê, e o que você pode fazer para prevenir e tratar essa condição. Continue lendo para se informar e garantir uma gravidez mais segura e tranquila.
O que é a Pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada por pressão arterial elevada e sinais de danos a outros órgãos, geralmente os rins e o fígado. Ela geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação e pode ser perigosa.
É importante que seja diagnosticada e tratada rapidamente para evitar complicações graves. O tratamento pode envolver monitoramento rigoroso, medicação para controlar a pressão arterial e, em casos severos, a indução do parto.
Quais os Sintomas da Pré-eclâmpsia?
Reconhecer os sintomas da pré-eclâmpsia precocemente é muito importante para garantir um bom acompanhamento durante a gravidez. Alguns sinais podem indicar que algo não está bem. Fique atenta a essas mudanças no seu corpo.
- Pressão alta: A hipertensão é um dos principais sinais da pré-eclâmpsia. Verifique sua pressão regularmente para identificar se há alguma alteração.
- Inchaço: Notar inchaço nas mãos, rosto e pernas pode ser um sinal de alerta. Observe se o inchaço permanece ou aumenta ao longo do dia.
- Proteína na urina: Detectada por um exame de urina, a presença de proteína (proteinúria) também é um indicativo. Realizar os exames de rotina é essencial para identificar essa condição.
Como a Pré-eclâmpsia Afeta a Mãe?
Como vimos anteriormente, a pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que envolve o aumento da pressão arterial e a presença de proteína na urina. Podendo aparecer a partir da 20ª semana de gestação e, se não for tratada adequadamente, pode representar sérios riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
Se a pré-eclâmpsia não for controlada, pode se transformar em eclâmpsia, que é ainda mais perigosa. A eclâmpsia causa convulsões, o que coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Outra complicação grave é a síndrome de HELLP, que afeta o fígado e as plaquetas do sangue.
O nome HELLP é um acrônimo em inglês que se refere a Hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), Elevação das enzimas hepáticas e Baixa contagem de plaquetas. Essa condição causa sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e dor de cabeça.
A síndrome de HELLP exige diagnóstico e tratamento imediatos para proteger a saúde da mãe e do bebê, podendo necessitar de intervenção médica urgente.
Portanto, os exames de rotina são essenciais para detectar qualquer sinal de cedo. Com o diagnóstico precoce, é possível tratar a condição e garantir a segurança gestacional.
Quais os Riscos da Pré-eclâmpsia para o Bebê?
Entender os riscos causados pela pré-eclâmpsia é essencial para garantir uma gestação mais segura e saudável. Para o bebê, os principais perigos incluem:
Parto Prematuro
A pré-eclâmpsia pode causar o parto antes das 37 semanas de gestação. Bebês prematuros podem enfrentar dificuldades respiratórias, problemas de alimentação e maior risco de infecções. Isso acontece porque o tempo de desenvolvimento dentro do útero é menor, deixando o bebê mais vulnerável.
Baixo Peso ao Nascer
Bebês nascidos de mães com pré-eclâmpsia podem ter peso abaixo do esperado. Esses bebês podem precisar de cuidados especiais após o nascimento.
Um exemplo é um bebê que nasce com menos de 2,5 kg, que pode necessitar de incubadora e acompanhamento constante até ganhar peso suficiente.
Para minimizar esses riscos, reforçamos a importância de que as gestantes fiquem atentas aos sinais de pré-eclâmpsia e realizem consultas médicas regulares.
Verificar a pressão arterial, realizar exames de urina e seguir as orientações médicas são passos essenciais para detectar a condição cedo e poder agir rapidamente.
Como Prevenir e Tratar a Pré-eclâmpsia?
Mesmo com a pré-eclâmpsia sendo uma condição séria, existem maneiras de prevenir e tratar essa situação.
- Dieta equilibrada: Ter uma alimentação saudável faz toda a diferença. Inclua frutas, verduras, legumes e proteínas magras na sua dieta. Evite alimentos com muito sal e os processados, que podem aumentar a pressão arterial.
- Exercícios físicos: Movimentar o corpo de maneira segura ajuda a controlar a pressão. Caminhadas leves, yoga para gestantes ou hidroginástica são boas opções. Sempre consulte seu médico antes de começar qualquer atividade.
- Medicação com orientação médica: Em alguns casos, pode ser necessário usar remédios para controlar a pressão. Siga as instruções do seu médico rigorosamente e nunca pare o tratamento por conta própria.
Além dessas dicas, é fundamental manter consultas pré-natais. As visitas ao obstetra ajudam a monitorar a saúde da gestante, permitindo a detecção precoce de qualquer problema, incluindo a pré-eclâmpsia.
Diagnosticando e Tratando a Pré-eclâmpsia com o Hospital e Maternidade Santa Joana
Agora que você aprendeu mais sobre a pré-eclâmpsia, é hora de ficar atenta com as reações do seu corpo durante a gestação. Identificar os sintomas e saber como prevenir essa condição pode fazer uma grande diferença.
No Hospital e Maternidade Santa Joana, estamos prontos para oferecer todo o suporte que você precisar. Com uma equipe especializada, atendimento humanizado e tecnologia avançada, garantimos um acompanhamento seguro e eficaz durante a sua gestação.
Continue se informando e cuidando da sua saúde. Cada ação que você toma é um passo importante para garantir o bem-estar de toda a família. Afinal, a prevenção e o acompanhamento médico são as melhores formas de proteger quem você ama.