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Gravidez na adolescência: os riscos para mãe e bebê

11 de março de 2025

Gravidez na adolescência: os riscos para mãe e bebê

A gravidez na adolescência é um tema de grande preocupação para a saúde pública, pois envolve riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gestação antes dos 20 anos pode apresentar complicações que afetam o desenvolvimento materno e fetal.

Conheça os principais perigos e como a prevenção pode contribuir para a redução desses casos.

Os riscos para a mãe

A adolescência é um período de desenvolvimento físico e emocional, e uma gestação pode representar desafios significativos para a saúde da jovem.

“Adolescentes são mais propensas a ter parto prematuro, hemorragias, pré-eclâmpsia e anemia. Além disso, muitas jovens enfrentam depressão, ansiedade e estresse devido à gravidez precoce, principalmente em contextos de falta de apoio”, detalhou a dra. Camila Vilela Costa, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em entrevista a Marie Claire.

Os riscos para o bebê

Os bebês de mães adolescentes também podem enfrentar desafios desde o nascimento, como:

  • Parto prematuro: a gestação pode não chegar ao tempo ideal, aumentando o risco de complicações respiratórias e dificuldades de desenvolvimento.
  • Baixo peso ao nascer: bebês com peso inferior a 2,5 kg têm maior probabilidade de apresentar problemas de saúde nos primeiros meses de vida.
  • Desenvolvimento prejudicado: a falta de acompanhamento pré-natal adequado pode levar a deficiências nutricionais e outras complicações para o bebê.

“As taxas de mortalidade entre filhos de mães adolescentes também são mais altas, especialmente em regiões com menos acesso a cuidados médicos”, explicou também a doutora.

Como prevenir a gravidez na adolescência?

A prevenção é fundamental para reduzir os índices de gravidez precoce e garantir uma vida mais saudável para as adolescentes. Algumas estratégias incluem:

  • Educação sexual nas escolas: ensinar sobre métodos contraceptivos e planejamento familiar de forma clara e acessível.
  • Acesso a métodos contraceptivos: disponibilizar anticoncepcionais e informações sobre seu uso em postos de saúde.
  • Diálogo familiar: pais e responsáveis devem ter conversas abertas com os jovens sobre sexualidade, responsabilidade e futuro.
  • Apoio psicológico e social: garantir que adolescentes tenham suporte para tomar decisões conscientes e seguras sobre sua saúde e bem-estar.

“Por todos esses fatores, investir em educação sexual, acesso a métodos contraceptivos e suporte psicossocial é essencial para prevenir e minimizar os impactos da gravidez na adolescência”, finalizou Camila.

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