Os perigos da dengue na gestação
Com a epidemia de dengue afetando diversos estados do Brasil, as grávidas ficam alertas. Muitas ainda se recordam dos casos de microcefalia causados pelo zika vírus em 2015, doença também transmitida por um mosquito, como lembra a reportagem do VivaBem, do UOL, sobre a dengue na gestação.
“Entre as arboviroses, o impacto da zika sobre o feto é incomparável. Na verdade, são raríssimos os casos de malformações relacionadas à dengue”, explicou a infectologista Rosana Richtmann, do Grupo Santa Joana.
A dengue na gravidez pode elevar o risco de pré-eclâmpsia, abortamento, sofrimento fetal, parto prematuro, mortalidade materna e outras complicações.
Para as gestantes com alto risco de pré-eclâmpsia e que tomam ácido acetilsalicílico, é preciso ficar muito atento aos sintomas da dengue porque, se pegar a doença, o remédio é contraindicado.
Os sintomas são febre, manchas vermelhas, dores pelo corpo e na cabeça, especialmente atrás dos olhos – em caso de suspeita, é importante procurar ajuda médica imediatamente.
Se a dengue for confirmada, os exames poderão ajudar a classificar o paciente conforme seu risco. As classificações vão de “A” (sem sinais de alarme) a “D” (casos graves). As grávidas são classificadas como “B”, por sua condição clínica especial. “Na prática, o fato de a grávida ser logo classificada como ‘B’ significa que, ao dar entrada no pronto-atendimento, ela precisa ficar em um leito, em observação, até saírem os resultados de todos os exames. Se eles mostrarem que está tudo bem, será o caso de hidratá-la e mandá-la para casa, mas com a orientação de voltar para ser examinada outra vez”, explicou a Dra. Rosana Richtmann.
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“Os sinais de alerta em geral surgem entre o quinto e o sétimo dia de infecção. Nesse período crítico, os exames devem ser repetidos diariamente. E, claro, se houver sangramento antes disso, a gestante deverá correr ao hospital”, completou.
A reportagem falou também sobre o parto, a saúde do recém-nascido e a amamentação.
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