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Devo ou não colocar meu filho no andador?

3 de agosto de 2012

Devo ou não colocar meu filho no andador?

Dados britânicos e canadenses mostram que o andador é o equipamento infantil que mais provoca acidentes e lesões, em especial devido à velocidade que os bebês podem atingir. A maioria dos acidentes acontece quando o bebê tromba em alguma coisa, encontra um degrau ou um obstáculo e o andador vira. Um simples sapato ou brinquedo no meio do chão já pode causar esse tipo de acidente.
Em geral, a primeira parte do corpo do bebê a ser atingida em um acidente com andador é a cabeça, podendo haver traumatismos cranianos de diversas proporções — desde leves, sem consequências, até bem mais graves e, em casos extremos, fatais.
Outro perigo é a falsa sensação de segurança que o andador transmite a quem está tomando conta da criança. Como ela está presa no andador, as pessoas tendem a deixá-la por mais tempo sozinha, quando na verdade deveria acontecer justamente o contrário. O bebê provavelmente fica mais seguro se está no chão, desde que o ambiente tenha sido preparado para ele.
Além disso, os andadores não contribuem em nada para a criança aprender a andar. Na verdade, podem até atrasar um pouco o processo. Para atingir os marcos do desenvolvimento, o bebê precisa passar pelas fases de rolar, sentar, engatinhar (é verdade que alguns pulam essa fase) e brincar no chão.
Algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras no momento em que precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas.
Se você quiser mesmo usar um andador, leve em conta que eles só são adequados para bebês de mais de nove meses, que já sentem e engatinhem, e que a criança deve ficar sob vigilância máxima quando estiver nele. Além disso, o tempo de uso precisa ser limitado.

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