Tudo o que você precisa saber sobre saúde e bem estar durante sua gravidez. Selecionamos algumas dicas que vão lhe ajudar a relaxar e a aproveitar melhor este momento.
Tudo o que você precisa saber sobre saúde e bem estar durante sua gravidez. Selecionamos algumas dicas que vão lhe ajudar a relaxar e a aproveitar melhor este momento.
Antes mesmo de a barriga crescer, já é possível sentir o aumento do tamanho das mamas e sua sensibilidade, mais ou menos como ocorre nos dias que antecedem a menstruação, mas com uma diferença: agora elas também ficam com a rede venosa mais visível. O sistema gástrico também pode sofrer alterações, e com isso, é possível que você sinta náuseas, vômitos e azia, além de intolerância a determinados alimentos que antes não causavam desconforto.
1º mês - Seios ficam inchados e doloridos, a sonolência aumenta e a vontade de urinar é mais frequente. Podem aparecer náuseas e vômitos. Alterações emocionais são comuns.
2º mês - O fluxo sanguíneo aumenta e pode ocasionar taquicardia. O ritmo intestinal, por sua vez diminui, podendo causar prisão de ventre. As alterações emocionais se intensificam.
3º mês - Diminuem enjôos e náuseas. Podem surgir infecções urinárias, que devem logo ser comunicadas ao obstetra.
É nesta época que a barriga começa a aparecer, e com isso o aumento de peso pode trazer alguns incômodos como o surgimento de estrias, principalmente na região da barriga e das mamas. Comum em 90% das gestantes, as estrias podem ser minimizadas com uso de produtos específicos, utilizados sob orientação de seu obstetra ou de um dermatologista.
4º mês – Considerado o início do período mais tranqüilo da gravidez. A barriga começa a aparecer e o apetite da grávida aumenta significativamente.
5º mês – Este período costuma marcar o aparecimento das estrias, época propícia para procurar orientação dermatológica para minimizar esta aparência.
6º mês – Os desconfortos mais comuns são a azia e as cãibras noturnas. A barriga mais pesada leva o corpo a se inclinar para frente, causando dores na coluna, o que pode ser evitado com postura correta e exercícios adequados.
É até óbvio dizer, mas não custa reforçar: os cuidados com a alimentação da gestante são necessários não só para garantir uma gravidez tranqüila, mas também para que o bebê absorva as vitaminas essenciais ao seu desenvolvimento. Além disso, a grávida que se alimenta corretamente minimiza riscos, como o da anemia no pós-parto.
Diante disso, vale seguir uma orientação valiosa: em vez de fazer três refeições grandes ao dia, fracione a quantidade de alimentos em cada refeição, procurando se alimentar a cada três horas durante o dia. Assim, além de evitar a sensação de estômago cheio, você garante uma melhor absorção de nutrientes.
É importante que a futura mamãe mantenha uma dieta balanceada, com frutas, verduras e legumes, cereais integrais, grãos, gorduras vegetais, leite e derivados, carnes e ovos, e poucos doces e gordura animal.
Algumas dicas sobre nutrientes podem ajudar na dieta durante a gestação.
Os grãos, por exemplo, são importantes fontes de nutrientes. Já as fibras dietéticas dos grãos integrais ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue e podem diminuir o risco de doenças cardíacas.
Para o bom funcionamento do intestino, vale abusar das fibras, já que elas aumentam o bolo fecal e trânsito intestinal. Os alimentos com fibras como grãos integrais ajudam a obter uma sensação de saciedade com menos calorias.
Esses grãos também são fontes de magnésio e selênio. O magnésio é um mineral utilizado na formação dos ossos e na liberação de energia dos músculos, e o selênio protege as células da oxidação.
Qualquer folha verde, verdura, legume ou erva é considerada um alimento do grupo das hortaliças. As cores dessas hortaliças, em sua maioria, significam a presença de fitoquímicos – substância com propriedades que melhoram o funcionamento do organismo e previnem contra doenças. Por isso, recomenda-se o consumo de hortaliças de cores variadas, principalmente as verdes e as alaranjadas, que são ricas em betacaroteno, item importante para a saúde da pele. Veja alguns exemplos:
Hortaliças verde-escuras - acelga, agrião, alface, almeirão, aspargos, brócolis, couve, couve de Bruxelas, jiló, ervilha torta, espinafre, escarola, pimentão verde, quiabo, rúcula e vagem.
Hortaliças alaranjadas - abóbora, cenoura, pimentão amarelo; hortaliças ricas em amido - os chamados tubérculos são hortaliças, mas se diferenciam do grupo por apresentar um teor maior de carboidrato. Fazem parte do grupo: pães, batata, cará, inhame, mandioca e mandioquinha (batata-baroa).
As frutas são fontes de vitaminas antioxidantes, como a vitamina C e o betacaroteno, e protegem o corpo contra a ação dos radicais livres (responsáveis por destruir as membranas das células). Manter uma dieta rica em frutas é essencial para diminuir esta ação.
O abacate é uma fruta com alto teor de gordura, no entanto possui gordura monoinsaturada – o mesmo tipo presente no azeite – que associada a menor taxa de colesterol LDL, diminui o risco de doença cardiovascular. Já a maçã é rica em um tipo de fibra solúvel, a pectina, que forma uma espécie de gel no intestino, impedindo a reabsorção de colesterol.
Ricas em potássio, o consumo de frutas auxilia na manutenção da pressão arterial, já que este mineral atua no processo de contração muscular e no equilíbrio hídrico do organismo. Você encontra muito potássio nas seguintes frutas: banana, ameixa seca, pêssego, damasco seco, melão e suco de laranja.
As frutas cítricas são ricas em vitamina C, um excelente antioxidante que, além de prevenir o envelhecimento, também ajuda no crescimento e reparo de todos os tecidos do corpo.
O cálcio, utilizado para construir os ossos e dentes, também ajuda a manter nossa massa óssea. Os laticínios em geral são a principal fonte de cálcio e o seu consumo diário ajuda a formar e manter a massa óssea por todo o ciclo de vida, reduzindo o risco de osteoporose.
A vitamina D atua no corpo para manter os níveis adequados de cálcio e fósforo, e também é importante para construção e manutenção dos ossos. Já o leite fortificado com vitamina D é uma boa fonte deste nutriente. Há também outras fontes de cálcio, como iogurtes e cereais.
Leite, iogurte e queijo são também boas fontes de proteína, o nutriente representado pelo grupo das carnes é importante para a construção e manutenção de tecidos. Portanto, não esqueça de incluir esses alimentos em sua dieta, especialmente durante a gravidez.
Consuma gorduras, mas de preferência as dos grupos poliinsaturado e monoinsaturado, como azeite e óleos vegetais.
As gorduras poliinsaturadas contêm alguns ácidos graxos essenciais que não podem ser sintetizados pelo organismo e, por isso, seu consumo é fundamental. Outra vantagem dos óleos vegetais é sua fonte de vitamina E. Mesmo essenciais, devem ser consumidos com cautela, pois contêm uma grande quantidade de calorias.
Outros alimentos, de origem vegetal e animal contêm uma grande quantidade de óleo em sua composição, tais como nozes e castanhas, azeitonas, abacate e peixes como salmão e bacalhau.
A cada mês de gestação uma revolução está acontecendo no seu corpo. Dia a dia, seu bebê cresce e se modifica. Com isso, seu corpo vai se acostumando a elas e dando sinais externos da mudança.
Nessa fase também podem aparecer cravos, espinhas e aumento da oleosidade da pele, além de manchas no rosto, agravadas pela exposição ao sol ou a lâmpadas florescentes. É tudo normal, não se preocupe, pois isso ocorre devido às altas taxas hormonais que agem sobre a melanina, uma substância que estimula a pigmentação. Para não deixar marcas evite “espremer” espinhas e cravos e o uso de produtos impróprios. Peça orientação ao seu obstetra e a sua dermatologista.
Alguns movimentos simples podem ser feitos diariamente para garantir maior bem-estar. Veja como a atividade física pode ajudar você a passar ainda melhor pela gestação:
Exercícios de elasticidade – favorecem o metabolismo e a circulação. Geralmente, são movimentos energéticos, de grande amplitude, dos membros superiores e inferiores.
Exercícios de flexibilidade – úteis para equilibrar a musculatura das costas, abdome e assoalho pélvico, contraídos pela postura gravídica. São pequenos movimentos de extensão, de flexão e de rotação do tronco, preferencialmente realizados em posição sentada ou deitada.
Exercícios para abdome – alternam contração e relaxamento, procurando conscientizar a gestante em relação à sua percepção corporal, preparando-a para o parto.
A gestação não precisa ser sinônimo de abstinência sexual. Nesse período o nível hormonal da gestante aumenta, o que provoca maior sensibilidade e facilidade para se excitar. O fluxo da corrente sanguínea também aumenta, principalmente na região pélvica, o que faz com que o órgão sexual feminino fique mais sensível, contribuindo para a maior excitação.
É comum a preocupação se a realização do ato sexual pode machucar a criança. Entretanto, se a gestação é normal e se o seu obstetra não a alertou quanto a riscos, como por exemplo, placenta baixa, não existe nenhuma contraindicação. A mucosa servical, responsável pelo fechamento da entrada do útero, também funciona como um fator protetor, já que impede a penetração de qualquer infecção bacteriana.
1º mês: No início da gestação, o bebê tem o tamanho de um grão de arroz. Na terceira semana, surgirá a placenta – bolsa que envolve o bebê. E a partir do início da quinta semana, já será possível identificar o saco gestacional durante o exame de ultrassonografia.
2º mês: Olhos, nariz e lábios já podem ser vistos. É nesta fase que inicia a formação das pálpebras, do sistema nervoso e dos órgãos internos, como fígado, pulmões e intestino. Os batimentos cardíacos do embrião se iniciam cerca de 28 dias após a fertilização, podendo ser identificados já na sétima semana. Na oitava, praticamente todos os órgãos internos estão formados e o embrião mede 1,5 cm.
3º mês: Nesta fase, o bebê não é mais considerado um embrião, e sim um feto. Mede em torno de 10 cm, pesa cerca de 28 gramas e já possui os órgãos reprodutores definidos. A medida da transluscência nucal, entre a 10ª e 14ª semanas, é um importante recurso para identificar fetos com risco aumentado para problemas genéticos, como a Síndrome de Down.
4º mês: Com cerca de 60 gramas e 12 cm, o feto já possui pálpebras e os futuros dentes estão se formando. Os dedos das mãos, bem como dos pés, já estão definidos. Nesse período, começam a se delinear as costelas, os ossos do crânio e dos membros.
5º mês: Neste período a gestante já pode sentir os movimentos de seu bebê. Com cerca de 400 gramas, o feto já tem olhos, boca, orelhas, e órgãos sexuais visíveis. A pele é transparente e coberta pela lanugem. Hora de fazer contato com o bebê, tocando a barriga e esperando movimentos voluntários do feto, que pode dar até cambalhotas em meio ao líquido amniótico.
6º mês: No final da 24ª semana, o bebê pesa aproximadamente 630 gramas. A pele, levemente enrugada, começa a acumular gordura no tecido subcutâneo. A cabeça é proporcionalmente maior que o corpo. Cílios e sobrancelhas já podem ser vistos. Nesta fase, o feto já abre os olhos e percebe vozes ou sons. Seu paladar também já está formado.
7º mês: O bebê já pesa em torno de 1 kg, reconhece a voz da mãe e distingue todos os sabores. Seus órgãos internos já estão todos formados, o cérebro e o sistema nervoso estão se desenvolvendo e ele ensaia os movimentos respiratórios. Também já pode soluçar e chorar nesta fase.
8º mês: Com aproximadamente 1,5 kg, o bebê se mexe bastante, dorme e acorda em períodos regulares. É capaz de chupar o dedo – atitude que se caracteriza por um exercício de sucção para a hora da amamentação. Quase pronto para nascer, o feto já possui sistema respiratório e digestivo maduros.
9º mês: Nesse mês, o bebê ganha peso e cresce até atingir entre 45 e 55 cm e alcançar de 3 a 4 kg. Suas unhas são longas, os lóbulos das orelhas são duros e possuem mais cartilagem. Nesta fase da gestação, o bebê dorme até 16 horas por dia, aguardando o momento ideal de nascer.
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