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Voltar às aulas depois de uma doença: de quanto tempo as crianças precisam?

16 de agosto de 2024

Voltar às aulas depois de uma doença: de quanto tempo as crianças precisam?

Durante o período escolar, é comum que crianças se infectem com possíveis vírus presentes no ambiente. E, depois de um afastamento para a recuperação, quanto tempo depois de uma doença as crianças voltam a escola?

A dra. Clery Gallaci, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana concedeu entrevista ao portal Minha Vida e esclareceu algumas dúvidas.

Quais doenças podem atingir as crianças e mantê-las longe da escola?

Dois fatores são influenciadores diretos no adoecimento das crianças: contato com o ambiente escolar e a temperatura. Os dois acabam por aumentar os níveis de transmissão de doenças virais.

No inverno, por exemplo, as infecções respiratórias são mais comuns, como:

Influenza tipos A, B ou C: pode causar sintomas nas crianças por semanas;

SARS-COV, que causa a síndrome respiratória aguda grave: crianças e adolescentes que ainda não são completamente imunizados estão mais suscetíveis a ficarem infectados.

Além de respiratórias, outras doenças infecciosas são frequentes entre crianças em período escolar:

Mão-pé-boca: a criança pode se contaminar mais de uma vez;

Conjuntivite de origem viral: enquanto o olho permanece vermelho, ainda se está transmitindo a doença;

Viroses gastrointestinais: possuem maior transmissibilidade nos primeiros quatro dias de sintomas, porém pode ocorrer eliminação de vírus pelas fezes até o décimo dia de evolução.

Afinal, quanto tempo depois de uma doença as crianças voltam a escola?

É claro que se varia de uma doença a outra, mas há algumas recomendações importantes para os pais considerarem.

“Normalmente, a recomendação é respeitar a presença de sintomas, a origem do processo viral que pode variar o período de transmissibilidade. Mas, de forma geral, sete dias de afastamento das atividades escolares permite o cuidado com a criança e, na maioria dos processos virais, já não há mais transmissão”, explica a doutora.

Importante também se atentar a outros espaços comunitários que as crianças frequentam, além da escola.

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