Unidade de Terapia Semi-Intensiva: mais um recurso co Santa Joana contra a gestação de risco
A vida urbana, com excesso de compromissos, trânsito, poluição ambiental, alimentação inadequada, cedo ou tarde traz reflexos à saúde, e as gestantes não estão imunes a esse panorama. O contexto, portanto, é claro: as gestações de risco aumentaram, seja pela idade mais avançada das mulheres, seja pelos fatores de estresse da vida moderna. Se cresce o número de grávidas em situação de risco, o Hospital e Maternidade Santa Joana responde a esse desafio.
A Unidade Semi-Intensiva do Santa Joana passou a funcionar a partir de agosto de 2011 e conta atualmente com 26 leitos. Seu foco é o cuidado especializado em gestantes com algum tipo de risco. Até fevereiro de 2012, foram internadas 261 pacientes.
Segundo Dr. Carlos Bárbaro, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, as patologias mais frequentes na unidade são a DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gestação), o trabalho de parto prematuro e a ruptura prematura de membranas. “A maioria das pacientes está na faixa acima de trinta anos de idade, em geral de primigesta a tercigesta, com gestação única”, informa Dr. Bárbaro.
Os casos mais recorrentes são as gestantes com DHEG e alteração de Doppler (que avalia as condições fetais intraútero). “Em geral, são gestantes com idade gestacional mais próxima do termo e, geralmente, conseguimos ganhar mais uma semana de gestação, o que é importante para a vitalidade fetal”, acrescenta o médico.
Esse dado tem se mostrado particularmente importante no universo da prematuridade: quanto mais próximo do termo chegar a gestação, menor tende a ser a internação do prematuro na UTI Neonatal.
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