Umbigo do recém-nascido: mitos e verdades
A orientação básica é limpar o coto umbilical com hastes flexíveis e álcool 70% sempre que tiver secreção. “Ou pelo menos três vezes ao dia. É comum haver um pequeno sangramento pouco antes da queda do coto ou após a queda. A secreção deve ser removida com álcool sempre que estiver presente”, explica o pediatra Dr. José Claudionor da Silva, do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo ele, a limpeza do umbigo não dói e sequer machuca o bebê, pois o coto não tem terminações nervosas. “O recém-nascido pode sentir o frio do álcool, mas não sente dor. O procedimento deve ser realizado com delicadeza e não causa dano”, reforça.
De acordo com Dr. Claudionor, após a queda do coto umbilical, a limpeza deve seguir a mesma rotina. Normalmente, a cicatrização final ocorre em sete dias. “Algumas vezes, pode haver cicatrização anômala e formando o que chamamos de granuloma umbilical”, alerta. O granuloma umbilical produz uma secreção que incomoda o bebê e pode levar cerca de 28 dias, ou o período neonatal, para finalização natural. Para o tratamento, algumas aplicações de nitrato de prata em bastão são suficientes para resolver o problema.
Alguns incômodos são sinais de que o bebê está sentindo mais do que um simples desconforto. “Se houver secreção purulenta (esbranquiçada), eritema (vermelhidão) ou se a região tiver edema (inchaço) pode ser que haja infecção local”, enumera o médico. Nesses casos, é preciso levar o bebê ao pediatra – e alguns procedimentos jamais devem ser feitos. “Antigamente era comum serem usadas urina e teia de aranha para ajudar a cicatrização, quando era comum o tétano umbilical, comumente chamado de mal dos sete dias. Está prática, ainda bem, não é mais usada”, salienta o médico.
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Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624