Um bom pré-natal previne a pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) está entre as ocorrências mais graves da gestação. Pode acometer as grávidas a partir do segundo trimestre e é mais comum na primeira gravidez. O problema acontece devido a uma alteração vascular da placenta, que eleva a pressão arterial. A doença pode causar o envelhecimento placentário levando a um parto prematuro.
A DHEG pode evoluir para eclâmpsia (quando a paciente convulsionar) ou ainda para a Síndrome Hellp . Os sintomas mais frequentes são inchaço, dor de cabeça, de estômago, dores abdominais e vista embaçada com pontos luminosos.
Por isso, a importância de um bom pré-natal. Este procedimento, que deve ser seguido à risca, é fundamental para identificar precocemente alguns problemas simples e até evitar doenças mais graves que possam colocar em risco a saúde da mãe e/ou do bebê.
Segundo Dr. Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, o primeiro passo é planejar a gestação. É importante atentar à saúde da mulher, peso, alimentação e hábitos saudáveis antes de engravidar. O segundo passo é fazer o acompanhamento correto seguindo a periodicidade recomendada pelo obstetra. “Consultas regulares minimizam os problemas. O ideal é que essas visitas aconteçam mensalmente até o sétimo mês de gestação, passando a ser quinzenais no oitavo e semanais no nono mês”, afirma Leite.
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