Previna-se da pré-eclâmpsia
Logo depois de descobrir que está grávida, a mulher deve procurar imediatamente um obstetra para que ele possa iniciar o acompanhamento pré-natal. Esse procedimento é fundamental para descobrir e tratar possíveis complicações capazes de prejudicar a futura mamãe, bebê e o andamento da gestação.
A pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) é uma dessas complicações sérias que devem ser identificadas durante acompanhamento pré-natal. Nessa doença, uma alteração vascular da placenta eleva a pressão arterial, causando um envelhecimento placentário e um possível parto prematuro. Comum na primeira gravidez, a DHEG está entre as enfermidades mais graves e acomete as mulheres a partir do segundo trimestre da gravidez. Os sintomas mais comuns são inchaço, dor de cabeça, de estômago, dores abdominais e vista embaçada com pontos luminosos.
Quando a DHEG evolui para a eclampsia (a paciente começa a convulsionar) ou ainda para a Hellp Síndrome, o tratamento é mais complicado e apresenta mais riscos, tanto para a mãe como para o filho. Por isso, é fundamental iniciar o pré-natal o quanto antes.
O primeiro passo é planejar a gravidez. O médico vai orientar a futura mãe quanto aos cuidados importantes com a saúde da mulher, peso, alimentação e hábitos saudáveis. Em seguida, o profissional indicará exames e acompanhará a evolução da gravidez com consultas que seguem a uma periodicidade específica para cada caso. “Consultas regulares minimizam os problemas. O indicado é que essas visitas aconteçam mensalmente até o sétimo mês de gestação, passando a ser quinzenais no oitavo e semanais no nono mês”, afirma o Dr. Luis Fernado Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624