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Prevendindo-se contra a pré-eclâmpsia

21 de dezembro de 2011

Prevendindo-se contra a pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é considerada grave porque é marcada pela elevação da pressão arterial. O mal aparece na segunda metade da gestação. Ainda não se sabe ao certo, mas a deficiências na placenta, o órgão que nutre o bebê dentro do útero, além de fatores genéticos, dietéticos e imunológicos, estão associados com a doença.
A maior incidência da doença acontece em mulheres que engravidam com idade mais avançada, além de histórico familiar de diabetes e pressão alta. Porém, as mulheres que têm pressão normal e sem histórico também podem ser acometidas.
Para se ter uma ideia, a pré-eclâmpsia ocorre em cerca de 5 a 7% das gestações e contribui para a morbidade materna e fetal. Quando não tratada leva a morte em cerca de 20% das mulheres, segundo o DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão arterial na gravidez têm como causa a pré-eclampsia e a eclampsia.
A boa notícia nessa área vem de uma pesquisa feita pelo Hospital e Maternidade Santa Joana, com 35 gestantes que têm pré-eclâmpsia. A partir de marcadores bioquímicos maternos, encontrados na urina e no sangue, foi possível detectar se o quadro de hipertensão gestacional pode evoluir para a doença cuja manifestação é silenciosa, o que garante uma prevenção mais eficaz.
Tal descoberta permite ao médico mudar o curso da gestação e adotar cuidados especiais como exames subsidiários da medicina fetal como restrição rígida para o controle de peso, dieta sem sal durante a gravidez, afastamento do trabalho nas últimas 6 semanas de gestação, exercícios adequados e maior atenção nutricional, o que possibilita evolução saudável da gravidez até o nascimento do bebê.
O trabalho com os marcadores é uma forma de prever complicações de saúde da mãe e do bebê muito antes que se tornem uma realidade. O Hospital e Maternidade Santa Joana é um centro de alta tecnologia inteiramente voltado para a saúde da mulher e do bebê. Uma Unidade de Cuidados Semi-Intensivos em Obstetrícia oferece toda a segurança para mulheres que dependem de um monitoramento constante em caso de gestação de alto risco.

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