Paciente conta sobre a descoberta da cardiopatia com 35 semanas
Thais estava com 35 semanas de gestação quando descobriu que seu bebê tinha uma coarctação da aorta, uma das cardiopatias congênitas mais frequentes e que, se não tratada, pode levar a quadros graves.
Thais, que mora em Itapetininga, interior de São Paulo, passou a ir à capital para acompanhamento.
“Foi um grande susto, porque a gente já estava na reta final e, até então, a gestação era de baixo risco. Estávamos com a cabeça no nascimento e, de repente, a gente se viu num caminho que jamais teríamos imaginado”, contou Thais, em reportagem da Revista Crescer.
Para explicar a cardiopatia, a reportagem conversou com a Dra. Marina Zamith, cardiologista pediátrica responsável pelo setor de Ecocardiografia Fetal e Neonatal do Santa Joana. “A aorta é uma das principais artérias do coração, que leva o sangue para todo o corpo. Essa artéria faz uma curva e, nessa curva, pode ocorrer um estreitamento, que é chamado de coarctação da aorta”, explicou a médica.
Embora o primeiro obstetra que atendeu Thais em sua cidade tenha afirmado que ela precisaria passar por uma cesárea com 37 semanas, a equipe médica de São Paulo avaliou que a coarctação da aorta não era um impedimento para o parto normal, como desejava Thais.
O parto aconteceu com 39 semanas de gestação, no Santa Joana. “Foi tudo como eu sonhei, o parto humanizado, no tempo do bebê. Ficamos muito agradecidos por já saber que o bebê tinha cardiopatia e que ele nasceu já recebendo os cuidados de que precisava”, contou.
Após um período na UTI Neonatal e a realização do procedimento cirúrgico, Thais foi para casa com William, que hoje tem três meses. Leia a reportagem completa aqui.