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Obesidade na gestação: como a cirurgia bariátrica pode reduzir riscos

23 de novembro de 2023

Obesidade na gestação: como a cirurgia bariátrica pode reduzir riscos

Ingrid Vieira tentou engravidar por um ano sem sucesso. Um dos motivos era a obesidade, pesava 115kg na época. Perdeu, então, 6 kg e tentou novamente. Dessa vez, conseguiu, mas sentiu os efeitos do peso ao longo da gravidez: falta de ar, pressão alta e desmaios. Em 2016, deu à luz Ana Clara. Mas sua saúde ficou comprometida após o parto: estava pré-diabética, com pressão alta e gordura no fígado.

A história de Ingrid foi contada no portal VivaBem, do UOL, em reportagem sobre os riscos da obesidade para mãe e bebê e como a cirurgia bariátrica pode contribuir nestes casos.

Em 2018, Ingrid decidiu fazer a cirurgia bariátrica. Com o procedimento, perdeu 60 kg.  Depois de se recuperar, decidiu aumentar a família e rapidamente engravidou de João Miguel. Teve uma gestação conturbada por causa da abdominoplastia que fez dois anos antes, mas seu filho nasceu saudável.

“Eu acho que vale a pena emagrecer para ter uma gravidez mais tranquila. Ter saúde, hábitos alimentares melhores, é melhor para você e para o bebê”, contou Ingrid.

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Os riscos da obesidade para mãe e bebê:

Como mostra a reportagem, filhos de pessoas com obesidade têm maior propensão a desenvolver doenças metabólicas, como obesidade e diabetes. Estudos já apontaram para redução destes riscos quando a gravidez ocorre depois de uma cirurgia bariátrica. Por exemplo, um estudo que comparou crianças nascidas antes e depois do procedimento mostrou que 57% das que nasceram depois tinham peso considerado normal, enquanto no grupo que nasceu antes da mãe passar pela bariátrica essa taxa era de 36%.

Para explicar este assunto, a reportagem conversou com Nathan Rostey, cirurgião bariátrico do Centro de Diabetes e Obesidade do Hospital e Maternidade Santa Joana. O médico explicou que a gordura em excesso prejudica os hormônios sexuais femininos progesterona e estrogênio. “A perda de peso que vem com a cirurgia provoca regulação nesse metabolismo e facilita para o corpo feminino a organização dessa liberação hormonal, aumentando a fertilidade e melhorando o trabalho desses hormônios no corpo da mulher”, explicou.

Para ler a reportagem completa, clique aqui.

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