O bebê engasgou: o que fazer?
Ainda no berço, sereno e aparentemente tão frágil, o bebê parece a salvo de qualquer perigo. No entanto, mesmo nessa fase, os pequenos já demonstram seu talento para levar as famílias a momentos de real apreensão. Um dos maiores temores é o engasgo. O bebê começa a mamar e, num dado momento, parece não conseguir respirar.
Esta situação reflete a nova condição do bebê, que está aprendendo a respirar depois de meses no útero da mãe, onde não exercia esta função como o ser humano faz normalmente.
Bebês nascidos após 37 semanas de gestação ou mais são plenamente capazes de mamar e respirar ao mesmo tempo. Já os prematuros, especialmente aqueles que nasceram antes de 34 semanas de gestação, ainda têm o centro respiratório (localizado no sistema nervoso) imaturo e, de fato, vão demorar mais tempo para exercer esta função.
É uma questão de prática, portanto, até que o bebê aprenda a coordenar os movimentos de sugar, deglutir e respirar. Quando ocorrer o engasgo, o ideal é apoiar o bebê pelo peito, deixando-o na posição de bruços, para facilitar a saída do leite que, em vez de ser deglutido, desviou-se para as vias respiratórias. O risco do engasgo com leite está na aspiração do líquido, (leite nas vias aéreas em vez do estômago).