Março lilás: é hora de falar do câncer de colo de útero
Além do Março Amarelo, o mês da endometriose, neste mês também é lembrado o câncer do colo de útero por meio do Março Lilás: o quarto tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Este foi o tema da reportagem publicada no site Minha Vida, que contou com a participação da Dra. Maricy Tacla, ginecologista e especialista em patologia do colo uterino do Grupo Santa Joana.
“O câncer do colo do útero foi um dos primeiros e um dos mais importantes a ter teste de rastreamento, que é feito por meio do papanicolau e do teste de HPV. Em países desenvolvidos, esse serviço é organizado e o sucesso de detecção e tratamento precoce é muito maior”, explicou a médica.
Fatores envolvidos na evolução do câncer são tabagismo, imunossupressão, idade, comportamento sexual com múltiplos parceiros, primeira relação sexual precoce e histórias de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Conheça o Centro de Oncoginecologia do Santa Joana
HPV
O surgimento do câncer de colo de útero está relacionado à infecção persistente do Papiloma Vírus Humano (HPV), um vírus sexualmente transmissível que se manifesta por meio de verrugas nos genitais ou ao redor do ânus. O vírus também pode desencadear tumores no pênis, ânus, boca e garganta.
A melhor maneira de prevenção é a vacina contra o HPV. Existe a vacina nonavalente (contra 9 subtipos de HPV), disponível apenas na rede privada, e a tetravalente, disponível na rede pública. Ambas são recomendadas para meninas e meninos na adolescência, geralmente entre 9 e 14 anos de idade, embora possa ser administrada até os 26 anos para mulheres e até os 21 anos para homens.
Realizar rotineiramente os exames de rastreamento, como o Papanicolau, limitar do número de parceiros sexuais e utilizar preservativo são outros meios de prevenção.
Para ler a reportagem completa, clique aqui.