Março amarelo: os 5 Ds da endometriose
O mês de março é dedicado à conscientização da endometriose, doença que acomete de 12% a 15% das mulheres que menstruam no mundo. Para explicar esta doença, o Dr. Carlos Alberto Ortiz Teixeira, ginecologista do Santa Joana e da Pro Matre, escreveu um artigo para o site da Veja Saúde.
O médico explica que a endometriose ocorre quando as células do endométrio (a camada que reveste a cavidade uterina) estão localizadas fora do útero, normalmente na pelve, comprometendo ovários, tubas (trompas), intestino, diafragma e a parede abdominal. O diagnóstico correto pode levar de 8 a 12 anos.
Os 5 Ds da endometriose
Os sintomas mais comuns da doença são:
- Dismenorreia (dor menstrual)
- Dor pélvica
- Dispareunia (dor nas relações sexuais)
- Dificuldade para engravidar (infertilidade)
- Disquezia (dor para evacuar)
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Em seu artigo, o Dr. Ortiz explica cada um dos sintomas. Além da dismenorreia, dores menstruais muito comuns na endometriose, há a dor pélvica. “Pode ser tipo cólica ou pontadas que iniciam na menstruação e que pioram com o passar do tempo, podendo ocorrer mesmo fora do período menstrual”, disse.
“E a dificuldade para engravidar? Ela ocorre devido ao quadro inflamatório da patologia, que pode inibir a ovulação e até dificultar a fecundação”, explicou o médico.
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O tratamento dependerá dos sintomas e das lesões encontradas no exame clínico (de toque, por exemplo) e de imagem (ressonância magnética e ultrassom, por exemplo), podendo ser clínico ou cirúrgico, com a possibilidade de cirurgia minimamente invasiva por videolaparoscopia ou robótica.
“Vale ressaltar, ainda, que dieta saudável, atividade física, fisioterapia perineal e acupuntura podem colaborar com o tratamento e melhorar a qualidade de vida”, escreveu o médico.
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