Mantenha o bicho geográfico longe de seus filhos
Crianças adoram areia, seja ela da praia ou do tanque. Os pequenos se divertem fazendo casinhas, montinhos ou outras travessuras. Essa descontração, porém, pode trazer problemas se alguns cuidados não forem tomados.
Uma das preocupações que esses passeios em praias ou parques podem trazer é o conhecido “bicho geográfico”, um parasita intestinal de cães e gatos. O contágio funciona assim: esses animais frequentam e defecam nos parques gramados, tanques de areia e praias. As larvas das fezes dos animais presentes na areia em contato com a criança penetram na camada superficial da pele. A larva caminha deixando seu rastro como um mapa na pele, por isso o nome “bicho geográfico”.
O rastro deixado pela larva na pele é de cor vermelha, de fácil reconhecimento e é acompanhada de muita coceira. Quem já teve sabe o quanto incomoda. A criança pode ficar muito irritada, não conseguindo dormir. Os locais atingidos mais comuns são os pés e o bumbum devido ao maior contato das crianças com as áreas infectadas pelas larvas.
O tratamento é realizado com uso de pomada tópica em casos mais brandos. Se a lesão for extensa, medicação de uso oral pode ser receitada pelo médico.
Para evitar o “bicho geográfico” é importante que os pais tomem alguns cuidados. Use cangas, toalhas ou um pano para que a criança brinque com mais segurança. Em áreas de praia, os locais próximos à calçada são mais perigosos, porque a circulação de animais é muito maior. Evite também os “cantinhos”, ou seja, as áreas com terra com pouquíssima circulação onde os donos costumam levar os animais para despejar os dejetos.