Mãe de prematuro: a importância do suporte psicológico
*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.
É muito comum que bebês prematuros fiquem algum tempo internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais. E tão comum quanto essa situação é a tendência da mãe em passar por momentos de ansiedade, aguardando a saída do bebê da UTI. No entanto, é importante entender que cada mulher supera os percalços de determinada maneira. “Algumas mães passam por essa fase da UTI de uma maneira mais tranquila e outras, não. A maioria aproveita o atendimento psicológico que o hospital proporciona e encara como beneficio, não necessariamente porque o bebê tem algum problema mais complexo ou corre risco”, afirma a psicóloga Salete Arouca, do Hospital e Maternidade Santa Joana.
“Aqui, o atendimento psicológico é feito por solicitação dos médicos e das enfermeiras. Nos casos de bebês prematuros extremos, com menos de 28 semanas, com alguma síndrome ou que vão fazer alguma cirurgia, o atendimento é sempre realizado. Mas há casos em que o bebê está bem, apenas ganhando peso, mas a mãe precisa de algum tipo de suporte psicológico. Nesses casos, o serviço de Psicologia também é acionado”, explica.
É importante explicar que o apoio psicológico também serve para qualquer inquietude das mamães. “Muitas vezes, é muito cansativo para elas, pois acabaram de ter o bebê e ainda não podem levá-lo para a casa, e se torna frustrante não poder exercer a maternidade na plenitude. Há também a expectativa e a cobrança da família, que sempre pergunta ‘quando o bebê vai sair’ e etc. É um espaço para desabafarem e ficarem mais firmes, mais tranquilas para conversar com a família. Com apoio psicológico, elas conseguem extravasar esses sentimentos todos”, conclui.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624