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Gravidez na adolescência diminui no Brasil

4 de janeiro de 2013

Gravidez na adolescência diminui no Brasil

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.


A difícil realidade brasileira de mulheres que engravidam na adolescência tem sido motivo de preocupação no país. Uma gestação indesejada pode trazer consequências negativas para toda a família. Geralmente, as meninas nesse momento da vida não estão preparadas emocionalmente para ter filho. Além disso, elas não possuem independência financeira para sustentar uma criança. Por isso, os números de abortos e de abandonos de bebês têm preocupado a sociedade.
Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada no país entre 2001 e 2011, divulgada no último dia 17, essa triste realidade está em transformação. A percentagem de mães com idade entre 15 e 19 anos teve uma queda de 15,3%. A diferença entre as regiões brasileiras também é expressiva. O Norte tem a maior incidência de mães nessa faixa etária e apresenta uma queda de 9,2%. Já na região do Sudeste, o menor percentual de adolescentes grávidas, houve uma queda de 20,9% nesses casos.
As mulheres também estão engravidando mais tarde. A pesquisa aponta que, nesses dez anos, a percentagem de mães entre 30 e 34 anos teve um aumento de 21,3% entre a população nacional. Nesse caso, as diferenças regionais também são consideráveis. Enquanto a região Norte apresentou um aumento de 38,5%, essa elevação no Sudeste é de 26,2%. No entanto, a quantidade de mães nessa faixa etária ainda é maior na segunda região.
Esses números são explicados pela redução das taxas de fecundidade em todas as faixas etárias da população, provocada pelo envelhecimento da população, de modo geral. As mulheres, principalmente aquelas com maior escolaridade, têm menos filhos e adiam um pouco a gravidez. De acordo com os dados do Censo 2010, o número de filhos por mulher caiu de 6 em 1960 para 1,9 em 2010. Essa redução expressiva está abaixo do nível de reposição da população, que é de 2,1 filhos por mulher. Isso indica uma tendência ao envelhecimento e redução da população.
Fonte: Uol
Leia a matéria original aqui.
 

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