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Gravidez e Trombofilia

18 de dezembro de 2017

Gravidez e Trombofilia

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Já ouviu falar em Trombofilia? Ela pode trazer sérios riscos ao bebê durante a gravidez. Quem explica é o Dr. Mario Macoto Kondo, Coordenador da Obstetrícia do Hospital e Maternidade Santa Joana.

“Trombofilia é um conjunto de doenças genéticas, hereditárias ou adquiridas, que predispõem à trombose venosa, raramente arterial”, situação essa que pode se agravar no período da gravidez e do puerpério, explica o médico.

E quais as causas da Trombofilia? “As trombofilias hereditárias mais frequentes são a mutação do fator V de Leiden e a mutação do gene da protrombina, que estão presentes em 8 a 15% da população e são responsáveis por cerca de 50% das tromboses venosas”.

Como é feito o diagnóstico da doença? “A caracterização dos antecedentes pessoais e familiares é importante para iniciar a pesquisa que deve ser feita idealmente fora da gravidez, sem uso de anticoncepcional oral nem de anticoagulantes”, diz Dr. Macoto.

Já a trombofilia adquirida, quando não tem origem hereditária, “é a SAF (Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides), que pode levar à tromboses venosas e arteriais, além de perdas fetais”.

Para evitar problemas durante a gravidez, o obstetra recomenda: “Na presença de trombofilia, o pré-natal deve ter consultas mais frequentes pelos riscos maternos (tromboembolismo) e fetais (óbito fetal, restrição do crescimento, prematuridade)”.

“Algumas gestantes precisam usar anticoagulante durante a gestação e o puerpério e outras, somente no puerpério”, conta o especialista, “o importante é um bom pré-natal! Fale com seu médico”.

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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