Gestações múltiplas apresentam mais riscos de parto prematuro?
O número de gestações múltiplas tem crescido nos últimos anos. As técnicas de reprodução assistida são as principais razões para explicar esse aumento. As gestações múltiplas estão, sim, relacionadas ao aumento do risco de parto prematuro. “Normalmente, cerca de 20 a 25% dos bebês internados em nossa UTI Neonatal são gêmeos, que nasceram antes do tempo”, informa Dra. Edinéia Vaciloto Lima, neonatologista do Grupo Santa Joana.
É comum que os bebês gêmeos prematuros fiquem internados por mais tempo, pois eles devem lutar contra o baixo peso, imaturidade pulmonar e dificuldade de sucção. No entanto, complicações mais sérias não costumam estar relacionadas às gestações múltiplas.
Para combater o baixo peso, o melhor aliado é o seio da própria mãe. O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento desses bebês. Segundo a neonatologista, o banco de leite das maternidades bem estruturadas, como o Santa Joana, podem fazer toda a diferença nessa hora. “Quando ainda são muito pequenos e não têm condição de sugar, os prematuros são alimentados na UTI com o leite da mãe por meio de uma técnica que utiliza copinhos, com o intuito de estimular o aleitamento materno exclusivo”, complementa.
“A mãe que vai ter gêmeos ou trigêmeos deve aproveitar o tempo da gestação para se estruturar no cuidado dos bebês, pois certamente precisará de ajuda nos primeiros meses”, explica Dra. Edinéia.
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