Gêmeas siamesas nascem no Santa Joana
Renata da Silva estava grávida de 8 semanas quando descobriu que esperava gêmeas e, por estarem muito próximas, poderiam ser siamesas. A confirmação veio pouco depois, na ultrassonografia realizada com 12 semanas. O site VivaBem, do UOL, fez uma reportagem sobre o assunto.
Em seu relato, Renata conta que ela e o marido, Marcel, ficaram sem reação, preocupados e com medo. “Fomos informados de que as gêmeas estavam unidas pela barriga, compartilhando o fígado”, contou Renata.
A maior parte do pré-natal foi realizada em Campinas, já que a família mora em cidade próxima. Depois das 30 semanas, passou a ter acompanhamento da equipe multidisciplinar do Hospital e Maternidade Santa Joana, onde elas nasceram no dia 29 de maio, com 34 semanas de gestação. Cerca de 20 profissionais participaram do parto.
“Assim que nasceram, foi uma sensação de alívio ao ver que as duas estavam bem, os prognósticos diários eram positivos, e sabíamos da boa assistência que continuariam a receber das equipes médicas envolvidas”, contou Renata.
Após o parto, as gêmeas foram encaminhadas para a UTI Neonatal. Depois de 12 dias, foram transferidas para um quarto na Unidade de Desenvolvimento Assistido Individualizado, que serve de transição entre o hospital e a casa, onde os pais podem aprender e treinar os cuidados com seus bebês.
Conheça a UTI Neonatal do Santa Joana
Após 25 dias de internação, as gêmeas tiveram alta e a família voltou para sua cidade, Sumaré (SP), onde seguem o acompanhamento médico e aguardam a cirurgia, que deve acontecer em outubro, quando elas terão de quatro para cinco meses.
“Trata-se de uma cirurgia complexa e que envolve riscos anestésicos e cirúrgicos. O órgão em comum que será separado é o fígado, em duas partes. Agora, não seria possível se as gêmeas siamesas fossem unidas por um órgão vital único, como o coração”, explica o Dr. Pedro Muñoz Fernandez, chefe do setor de cirurgia neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana. Ele ressaltou a importância de uma estrutura hospitalar robusta para essa cirurgia, com enfermagem experiente e UTI neonatal de alta qualidade, com profissionais de elevada formação, pois o pós-operatório a curto e médio prazo é extremamente complexo e delicado.
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