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Existe limite entre tristeza e depressão pós-parto?

14 de setembro de 2016

Existe limite entre tristeza e depressão pós-parto?

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Ser mãe é um sonho para muitas mulheres, mas esse momento também pode se revelar bem estressante. É normal, portanto, que muitas mães manifestem desde o chamado baby blues (leve tristeza após o parto) até a conhecida depressão pós-parto. “A depressão pós-parto só pode ser diagnosticada depois de um certo período. A tristeza materna, uma forma comum e leve de depressão, é chamada de baby blues. Ambas têm sinais muito parecidos, mas a intensidade dos sintomas da depressão é muito maior”, afirma a psicóloga Salete Arouca, do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo  ela, até o primeiro mês, essa leve tristeza tende a regredir sozinha. Já a depressão pós-parto necessita de um acompanhamento psiquiátrico. “Após o primeiro mês, se a mãe não interage, não investe no bebê, não se interessa em aprender, aí podemos começar a pensar em um quadro de depressão pós-parto” diz a psicóloga. E, segundo ela, esse movimento também não está limitado à primeira gestação.
Em resumo, o melhor que a nova mamãe tem a fazer, se tiver tristeza ou vontade de chorar ou um sentimento de melancolia permanente é cuidar de si mesma.  Quanto mais ela investir em sua saúde mental e física, melhor vai se sentir e cuidar de seu bebê. Muitas vezes, pequenas mudanças na alimentação, ampliar horas de sono, caminhadas no sol e apoio de pessoas próximas ajudam a superar esta fase.  Se nada disso surtir efeito, é preciso procurar ajuda profissional.
 

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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