Epilepsia na gestação: os cuidados necessários
A epilepsia é uma alteração no funcionamento do cérebro por causa de impulsos elétricos incorretos dos neurônios, que provocam as convulsões. É uma das doenças neurológicas mais comuns, acometendo cerca de 2% da população brasileira. Para as mulheres que têm epilepsia e desejam engravidar, é necessário tomar alguns cuidados. Isso porque as medicações utilizadas para controlar as convulsões, se utilizadas durante a gestação, podem prejudicar o bebê. Este foi tema de reportagem do portal Viva Bem, do UOL.
“São substâncias usadas para controlar as convulsões que podem levar à má formação do bebê ou causar problemas na infância da criança”, explicou à reportagem o Dr. José Marcos Vieira, neurologista do Grupo Santa Joana. “Por isso, a recomendação é sempre de que essas mulheres tenham uma gravidez planejada, para que exista a possibilidade de troca de medicação, sempre, primando pelo segurança física da mulher”, disse o médico.
Uma das recomendações é o uso de ácido fólico em doses maiores para diminuir os riscos de má formação neural.
Saiba mais sobre o ácido fólico.
Manter hábitos saudáveis também é importante. “O padrão de sono, por exemplo, pode mudar muito na gravidez, e privação de sono é um gatilho importante para as crises de epilepsia. Isso é perigoso não só por colocar em risco a integridade física da mulher, como também por interferir no crescimento do feto”, explicou o médico.
Por todos os riscos envolvidos, o parto deve ser planejado em uma maternidade com UTI materna e neonatal.
O pós-parto também merece atenção, afinal envolve privação de sono, que pode provocar crises epiléticas, além da flutuação hormonal das puérperas.
É importante manter o acompanhamento médico nesse período e conversar, também, com o pediatra do bebê sobre a amamentação, já que as medicações podem passar pelo leite materno.
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