Divirta-se sem prejudicar seu filho: não consuma álcool
Todo mundo sabe que consumir álcool na gestação é muito prejudicial ao bebê. Um estudo da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), descobriu que as consequências desse consumo podem ser ainda mais perigosas no primeiro trimestre da gravidez.
Segundo a pesquisa, o risco de a criança nascer com síndrome alcoólica fetal é maior se a ingestão de bebidas ocorrer entre a 7ª e a 12ª semanas. Para chegar a esse resultado, foram analisadas 992 mulheres grávidas e seus bebês, entre 1978 e 2005.
Os dados revelam que as crianças nessas condições têm 25% mais chance de ter alterações no formato dos lábios, 12% de nascer com microcefalia (crânio menor que o comum), 16% de registrar peso inferior à média e 18% de apresentar altura abaixo do esperado, devido às alterações hormonais e neurológicas ocasionadas pela bebida. Além disso, o bebê pode sofrer crises de abstinência, ter dificuldade para dormir e menor reflexo para sugar o leite materno.
“O álcool passa pela barreira placentária e contamina as células do fígado do bebê”, explica Dr. Luis Fernando Leite, obstetra e diretor de Relacionamento Médico do Hospital e Maternidade Santa Joana. É preciso ser radical e não ingerir qualquer quantidade de álcool.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624