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Bloqueio de uma proteína do corpo permite que mulheres engravidem mesmo após câncer

27 de novembro de 2012

Bloqueio de uma proteína do corpo permite que mulheres engravidem mesmo após câncer

*Imagem meramente ilustrativa.


Um problema que acomete as mulheres que estão fazendo tratamento contra o câncer é a infertilidade. Um estudo feito na Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália, e publicado no jornal Daily Mail, promete mudar essa situação e impedir que, depois de curadas, as pacientes engravidem.
Como alguns tipos de quimioterapia e radioterapia podem temporariamente ou permanentemente impedir que os ovários produzam óvulos, a solução, segundo o estudo, é bloquear a função de uma proteína no corpo.
Conhecida como ócitos de folículos primordiais, ou “célula-ovo”, a célula-base da pesquisa é responsável pelo tempo útil da produção de óvulos durante a vida da mulher.
De acordo com o estudo, quando o DNA destas “células-ovo” é danificado por conta da quimioterapia ou radioterapia, uma proteína conhecida como Puma provoca a morte das “células-ovo”, levando à infertilidade.
O que se constatou é que essas “células-ovo” não morrem na falta da proteína Puma, mesmo se expostas à radiação. Além disso, mesmo as células danificadas conseguem se restabelecer e se tornarem saudáveis novamente na ausência da proteína.
Com essa descoberta, a equipe pretende agora desenvolver futuros tratamentos que bloqueiem a função da proteína Puma, o que evitará que as “células-ovo” morram durante a quimioterapia ou radioterapia e deixem as mulheres inférteis.
 
 

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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