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Coqueluche: a importância de se proteger

21 de janeiro de 2025

Coqueluche: a importância de se proteger

Nos meses finais de 2024 e início de 2025, o Brasil tem registrado um aumento significativo nos casos de coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Esta tendência preocupa profissionais de saúde, especialmente pelo impacto da doença em bebês e crianças pequenas.

O último grande surto da doença havia sido registrado no país em 2014, por isso, os registros atuais são motivo de alerta.

O que é a coqueluche?

Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é caracterizada por crises intensas de tosse que podem ser seguidas de vômitos, dificuldade para respirar e até paradas respiratórias em casos mais graves. A doença é perigosa, principalmente em menores de 1 ano, que têm maior risco de complicações.

Quais as possíveis causas do aumento de casos?

  • Uma vez contraída a doença, é possível se contaminar novamente

Portanto, a infecção pela bactéria não confere proteção para o resto da vida. Além disso, a eficácia da vacina dura apenas em torno de cinco a sete anos. “É esperado que de tempos em tempos aumente o número de casos”, relatou a dra. Rosana Richtmann, coordenadora de infectologia do Grupo Santa Joana, em entrevista a Viva Bem.

  • Baixa cobertura vacinal

Nos últimos anos, a adesão à vacinação caiu em várias regiões do país, especialmente durante a pandemia de COVID-19. A vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), que protege contra coqueluche, difteria e tétano, é fundamental para evitar surtos.

  • Facilmente transmissível

Uma só pessoa infectada é capaz de transmitir a outras 17 por meio de gotículas respiratórias.

  • Diagnóstico tardio

Os sintomas iniciais da coqueluche podem ser confundidos com gripes ou resfriados comuns, atrasando o diagnóstico e o início do tratamento. Isso facilita a transmissão da doença.

Como prevenir a coqueluche?

  • Vacinação em dia: garantir que crianças recebam todas as doses do esquema vacinal e que adolescentes e adultos façam os reforços necessários.
  • Vacinação durante a gravidez: gestantes devem receber a vacina DTPa a partir da 20ª semana de gestação para proteger o bebê nos primeiros meses de vida.
  • Higiene respiratória: cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, além de evitar locais fechados e aglomerações, ajuda a reduzir a disseminação da doença.

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