Anestesia personalizada
Quanto mais a grávida puder controlar a anestesia, menor a quantidade de remédio que ela vai tomar. Uma pesquisa realizada nos EUA mostrou que as mulheres que tiveram a chance de administrar os analgésicos durante o trabalho de parto usaram 30% menos medicação que as demais. No Brasil, dependendo da evolução do parto normal, talvez você possa fazer o mesmo, claro, com o acompanhamento do médico – e a decisão é dele.
“Em vez de dar uma dose grande de uma vez, o medicamento fica em uma espécie de cápsula e é liberado em pequenas quantidades quando a paciente aperta um botão”, explica Mônica Siaulys, doutora em anestesia e responsável por esse setor no Hospital Santa Joana (SP). Um outro equipamento, o High Labor Analgesia, ainda indisponível no país, faz a anestesia de uma maneira mais individual. Ele analisa quanto cada paciente utilizou de anestésicos por uma hora e, com base nesses dados, redefine a dose que ela vai receber depois disso.
Fonte: Revista Crescer
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