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Amamentação de bebês com alergia à proteína do leite

4 de setembro de 2023

Amamentação de bebês com alergia à proteína do leite

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia mais frequente entre os bebês e acomete cerca de 7% deles. Os casos vêm aumentando nos últimos anos, mas esse diagnóstico não exige que a mãe pare de amamentar. Em vez disso, os especialistas indicam que a mãe adote uma dieta restritiva a fim de melhorar os sintomas.

Para falar sobre o assunto, o Jornal O Globo publicou uma reportagem em que contou a história de Karen Bressan, que percebia algo errado quando seu filho, Antônio, mamava. “Ele tinha as cólicas de recém-nascido, às vezes um refluxo, íamos levando. Mas para mim algo parecia errado, ele chorava muito, se contorcia toda vez que mamava. Com quase três meses, apresentou um episódio de diarreia com sangue”, contou a mãe. O diagnóstico foi de alergia à proteína do leite de vaca (APLV), à qual era exposto através da alimentação da mãe, durante a amamentação. Como não queria deixar de amamentar, Karen adotou uma dieta restritiva, com orientação profissional.

“Os sintomas variam de criança para criança, e vão de leves como irritabilidade, refluxo, vômito e reações alérgicas de pele a constipação e sangramentos intestinais graves. Mas não significa que é preciso suspender o aleitamento materno. Isso depende muito do grau de sintomas, e por isso é tão importante o seguimento de especialistas, principalmente nesse início de vida”, disse à reportagem a pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, Dra. Clery Bernardi Gallacci.

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Os sintomas ocorrem, em média, até o sexto mês de vida, sendo mais comuns entre o segundo e o terceiro. Para realizar o diagnóstico, os médicos costumam recomendar uma dieta de exclusão para a mãe, em que ela tira alimentos derivados de leite da alimentação por um período, para ver se os sintomas melhoram.

A maioria das alergias desse tipo acaba até os três anos de vida da criança. Muitos adquirem a tolerância à proteína já no primeiro ano.

A Dra. Clery comentou a importância de persistir com a amamentação, mesmo que isso signifique, para a mãe, renunciar a alguns alimentos por um tempo.

“(O leite materno) é o alimento padrão ouro para o bebê nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento materno protege de quadros de rinite, bronquite e outros quadros alérgicos. É fundamental na resposta imunológica do bebê, ao possuir componentes que ajudam na formação de uma microbiota saudável. Tem poder anti-infeccioso, anti-inflamatório, aumenta imunidade. É uma engrenagem perfeita da natureza”, explica.

Para ler a reportagem completa, clique aqui.

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