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O que mudou no tratamento dos prematuros?

18 de novembro de 2015

O que mudou no tratamento dos prematuros?

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.


Nos últimos anos, o tratamento dos bebês prematuros têm se desenvolvido muito. “Há cerca de dez anos, um bebê com menos 750 g tinha uma sobrevida de 15 a 20%; hoje, nós já temos 40% de chance de ele sobreviver. Para os bebês acima de 1 kg, a chance de sobrevida é de quase 100%”, informa Dra. Filomena Bernardes de Melo, neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo a especialista, a fisiologia do prematuro tem sido muito estudada, e esses conhecimentos são empregados diretamente na UTI Neonatal. “A incubadora é um ambiente modificado. Para se ter uma comparação, ela parece o vidro de um carro quando chove, pois há o controle da umidade e da temperatura ideais para o bebê não perder líquido. O tipo de aparelho que ajuda o bebê respirar, antigamente, era acionado automaticamente; hoje, é deflagrado pelo próprio bebê. A vantagem disso é que você não lesa muito o pulmão. Tudo é muito detalhado”, elenca.
Outros cuidados importantes são adotados na UTI Neonatal do Santa Joana. A manipulação mínima (evitar mexer muito no bebê para evitar o rompimento dos vasos sanguíneos) e o Horário do Psiu (em que as luzes da UTI Neonatal são diminuídas para que ele descanse melhor) são exemplos de algumas dessas melhorias. “Há vários pequenos detalhes que acrescentamos ao longo dos anos e ajudam o bebê a não só sobreviver mais, mas também a ter uma melhor qualidade de vida”, acrescenta a neonatologista.

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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