Mãe após os 45 anos: quais os maiores riscos?
Nos últimos dias, a mídia tem dado destaque à gravidez da atriz Carolina Ferraz, que espera sua segunda filha, aos 46 anos. Com os avanços da medicina e a mudança no papel das mulheres na sociedade contemporânea, ter um bebê após os 40 anos tem sido algo bastante comum. E a dúvida sempre é recorrente: existem riscos para a mulher e para o bebê em uma situação como essa?
“Na verdade, a taxa de ovulação da mulher, mesmo que ela ainda menstrue todo mês, vai decrescendo levemente por ano, de 35 a 40 anos. A partir desta idade, a diminuição dessa taxa aumenta muito, tal como os riscos de malformações e síndromes cromossômicas”, explica Dr. Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo o especialista, isso acontece porque o ovário libera óvulos de maneira irregular. “Aumentam óvulos que gerarão bebês com síndromes, aumenta com uma liberação irregular o número de múltiplos (de gêmeos e trigêmeos espontâneos)”, esclarece. As gestações tardias devem ter um acompanhamento pré-natal ainda mais próximo, segundo Dr. Leite.
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