Outubro rosa: a importância da mamografia
*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.
A maioria das mulheres já ouviu falar em mamografia, e muitas fazem uma ideia equivocada deste exame. Dra. Helena Junqueira, mastologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, fala sobre mitos e verdades do assunto, que deve estar no foco de toda mulher, a partir dos 35 anos.
A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama. Quando detectado precocemente, o índice de cura para a doença é de 95%. Entre 35 e 40 anos, toda mulher deve fazer sua primeira mamografia. A partir dos 40, o indicado é repetir o exame a cada dois anos e, depois dos 50, anualmente. “Mulheres com casos de câncer de mama na família têm mais chance de desenvolver a doença. Elas devem seguir esse mesmo cronograma, a menos que a mãe ou parente de primeiro grau tenha tido câncer de mama antes dos 35 anos”, comenta Dra. Helena.
A mamografia é um exame de raios-X, que registra imagens da mama, visualizando microcalcificações. O ideal é que seja complementada com um exame de ultrassonografia, capaz de visualizar nódulos sólidos e císticos. Algumas mulheres têm receio de fazer a mamografia, temendo sentir muita dor. “O exame não é invasivo, apenas baseado na compressão das mamas e, com os aparelhos digitais, tornou-se muito mais rápido, eficiente e totalmente suportável”, acrescenta a mastologista.
Além do diagnóstico precoce, a mulher pode tomar outras medidas que previnem contra o câncer de mama: não fumar, evitar bebidas alcoólicas e a obesidade, além de fazer atividades físicas regularmente.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624