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Dentes de leite também precisam de atenção!

31 de março de 2014

Dentes de leite também precisam de atenção!

*Imagem meramente ilustrativa. A pessoa da imagem não é um paciente do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Chega uma hora em que o sorrisinho banguela vira marca do passado. Embora os primeiros dentinhos apareçam, normalmente, quando o bebê já passou dos seis meses de idade, sua formação acontece bem antes, ainda no útero da mãe, o que torna necessária a ingestão de flúor pela gestante. “Esta medida é importante para um bom desenvolvimento da dentina, a parte externa do dente, tornando-a desta forma mais resistente à ação das bactérias que causam as cáries”, comenta o neonatologista Dr. Paulo Roberto Pachi.
Geralmente aos 18 meses, os bebês apresentam 12 dentes e, aos três anos, todos os 20 dentes decíduos (assim chamada a 1ª dentição, também conhecida como “dentes de leite”). Existem muitos mitos sobre sintomas que a dentição pode causar, que vão desde febre alta, gripe até diarréia. “Acredita-se que estas manifestações não sejam causadas ​​pela dentição, mas apenas uma coincidência com doenças que geralmente começam a surgir após os seis meses de idade, quando a criança já não conta mais com a mesma quantidade de anticorpos herdada da mãe e passa a adoecer mais frequentemente”, ressalta Dr. Paulo.
O primeiro dente do bebê geralmente eclode entre os seis e os oito meses de idade, podendo variar de um mês a um ano. Os dentes centrais inferiores costumam surgir antes dos superiores, que geralmente aparecem dois meses depois dos primeiros. A seguir, surgem os incisivos laterais superiores, depois os laterais inferiores, os primeiros molares superiores e inferiores (mais ou menos ao mesmo tempo) e, em torno dos 15 aos 18 meses, os caninos (conhecidos popularmente como “presas”).
Apesar de não serem permanentes, os dentes decíduos desempenham papel importante, pois eles são necessários para mastigar, dar espaço (e guia) para os dentes permanentes e permitir o desenvolvimento adequado dos ossos da mandíbula e também dos músculos envolvidos com a respiração e a mastigação. Além disso, alguns dentes, especialmente os molares, não são substituídos até a adolescência. O aleitamento materno tem papel muito importante neste processo, promovendo um desenvolvimento adequado dos maxilares e da mandíbula, favorecendo mordida e oclusão corretos.
A Sociedade de Pediatria de São Paulo e a Associação Brasileira de Odontologia recomendam que, assim que surja o primeiro dente, um dentista seja consultado, para examinar eventuais problemas, avaliar a higiene oral e a saúde geral e orientar a família para a preservação da saúde bucal do bebê, o que vai se refletir até sua vida adulta.
 

Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624

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