Efeitos da depressão materna no bebê
A mãe é figura de extrema importância para o bebê. Por isso, precisa ter energia física e psíquica para acompanhar todas as etapas da vida do seu filho, protegendo-o, traduzindo o mundo e satisfazendo as necessidades da criança. Ela é a pessoa que dá a oportunidade do bebê conhecer o mundo, oferecendo o equilíbrio que a criança precisa para organizar todas as novidades que chegam diariamente.
Se a depressão materna acontece, principalmente se ocorrer na infância ou adolescência dos filhos, um grande impacto no comportamento e intelecto recai sobre essas crianças. Uma mãe depressiva nessa época torna-se ausente e empobrecida de estímulos para seu filho.
Com uma mãe depressiva, o bebê demonstra irritação com essa atitude, sendo mais choroso, tendo mais diarréia que um bebê com uma mãe não-depressiva. A interação da criança com o mundo é precária e ele se identifica mais com o rosto de alguém triste do que com um alegre.
Por isso, uma criança que tem a mãe depressiva tem maiores chances de desenvolver alterações emocionais, uma depressão, por exemplo, assim como a mãe. Alguns estudos realizados demonstram maiores índices de dificuldades escolares, seja por déficit de atenção ou distúrbio de aprendizagem, maior comportamento de risco e maior número de acidentes com os filhos de mães depressivas.
Caso tenha uma pessoa da família com depressão e que acabou de dar à luz, procure dar apoio. Além de suporte terapêutico e social, é importante para que as mães depressivas possam exercer sua função de protetora. Um pai presente pode amenizar os riscos negativos que a depressão materna acarreta na vida dos filhos.