Previna seu filho do rotavírus
Até os dois anos, é muito comum que as crianças fiquem mais doentes do que em fases posteriores do seu desenvolvimento. Entre as patologias mais comuns está o rotavirus, que apresenta sintomas semelhantes aos de uma infecção: diarreia, vômitos, falta de apetite, irritação, boca ressecada, olhos fundos e diminuição da quantidade de urina. É preciso ficar atento, pois, nos casos mais graves, o bebê pode apresentar um quadro de desidratação severa.
Embora a diarreia possa durar de três a sete dias, há casos em que o sintoma se estende por cerca de duas semanas. Se isso acontecer, ofereça uma solução de soro caseiro (uma pitada de sal e três de açúcar diluídas no copo de água filtrada e fervida) em intervalos de 20 minutos e depois de cada evacuação líquida. Leve a criança imediatamente ao médico para que ele faça outros exames para confirmar ou rejeitar o diagnóstico.
Durante a estação mais quente do ano, a preocupação dos médicos com doenças infectocontagiosas aumenta, pois a transmissão dessas patologias é facilitada pela aglomeração de crianças em acampamentos, cinema e piscinas. “A hepatite A está muito relacionada a águas contaminadas, enquanto a doença pneumocócica é facilmente propagada em ambientes cheios e pouco ventilados”, explica a Dra. Rosana Richtmann, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo a especialista, é preciso estar atento ao calendário de vacinação para manter as crianças protegidas. “É sempre recomendado a imunização contra hepatite A, doença pneumocócica, catapora (varicela), rotavírus e coqueluche. Desta forma os pequenos estarão aptos para curtir o momento de folga, cercados pelos amigos e com saúde para brincar”, acrescenta.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624