Gestação de alto risco: um reflexo da vida moderna?
As gestações de alto risco têm se tornado uma realidade cada vez mais comum nos últimos anos. As justificativas para esse dado são muitas: mulheres que engravidam mais tarde, os hábitos da vida moderna, a ampliação do acesso aos exames laboratoriais de imagem de alta definição (permitem a maior e mais precoce detecção de fatores de risco), entre outros. Diante dessa situação, o Hospital e Maternidade Santa Joana reforçou sua especialização no tema, inclusive com sua Unidade de Tratamento Semi-Intensivo em Obstetrícia.
Essa estrutura é capaz de atender gestantes que precisam de monitoramento constante para controlar complicações como a hipertensão arterial, diabetes, anomalias placentárias, sangramentos, entre outros. Segundo o Prof. Mario Makoto Kondo, a diferença da Unidade Semi-Intensiva para a UTI tradicional reside no nível de gravidade que essas seções atendem.
No Santa Joana, cada quarto da UTI Semi-Intensiva é conectado com um posto de enfermagem exclusivo, que dispõe de aparelhos modernos de monitoração. Esses equipamentos possuem uma conexão RFID, transmitindo os sinais vitais (ritmo cardíaco, oxigenação do sangue, pressão arterial, etc.) da paciente por rádio-frequência em tempo real. “Todos os casos têm suas condutas discutidas e informadas ao obstetra responsável pelo pré-natal da paciente”, acrescenta o especialista.
Uma estrutura de Medicina Fetal também é oferecida para o acompanhamento do recém-nascido.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624