Você sabia que os dois parceiros devem tratar juntos as doenças sexualmente transmissíveis?
É comum encontrar pessoas que descobrem que seus parceiros estão com alguma doença sexualmente transmissível (DST) e se recusam a também fazer o tratamento. Alguns pensam que ter esse tipo de infecção é sinônimo de infidelidade. Isso não é verdade. Mulheres que acabaram de ter bebê, por exemplo, ficam com a resistência mais baixa e, portanto, são mais suscetíveis a infecções como candidíase.
Se aparecerem corrimentos com odor forte, coceira, feridas ou outros sintomas de infecções nos órgãos sexuais é fundamental procurar um ginecologista e/ou um urologista para fazer um diagnóstico completo. “Há infecções em que um simples exame clínico é capaz de identificar, pela consistência, pela cor e pelo cheiro da secreção. Fazemos o exame especular, em que é possível enxergar o colo do útero. Às vezes não é preciso nem recorrer ao laboratório”, explica o Dr. Luiz Fernando Leite, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.
Se o casal fizer sexo sem preservativos, a infecção será facilmente transmitida para o parceiro não infectado. Homens geralmente não apresentam sintomas clínicos de algumas doenças e acabam retransmitindo a infecção. Por isso, os dois devem ser tratados juntos.
Normalmente, o tratamento dessas doenças é feito com remédios via oral e cremes vaginais para as mulheres. Em geral, o casal não deve ter relações sexuais durante o tratamento, que pode variar entre sete e 14 dias.
Resp. Técnico: Dr. Eduardo Rahme Amaro. CRM: 31624