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Transposição das Grandes Artérias: conheça a história de Lucca

25 de junho de 2024

Transposição das Grandes Artérias: conheça a história de Lucca

Vânia Ferreira descobriu, após o parto, que seu bebê Lucca tinha Transposição das Grandes Artérias (TGA), uma cardiopatia congênita grave. O pequeno precisou fazer uma cirurgia com 9 dias de vida. A Revista Crescer contou essa história e conversou com a médica Monica Shimoda, cardiologista pediátrica e chefe do serviço de Cardiologia do Santa Joana.

Vânia realizou o primeiro ecocardiograma fetal com 31 semanas. Na ocasião, o médico desconfiou que seu bebê tinha alguma alteração nas artérias, mas ele já estava grande devido à idade gestacional (o ideal é fazer este exame até as 28 semanas de gestação) e ao diabetes gestacional de Vânia. Por isso, a suspeita não foi confirmada.

No parto, em 23 de janeiro de 2024, os médicos perceberam que havia algo errado.  “Quando cortaram o cordão umbilical e o trouxeram para perto de mim, ele começou a ficar com a cor diferente. A pediatra tinha a hipótese de que ele estava com falta de oxigenação e já chamou um cardiologista para fazer o ecocardiograma”, contou Vânia. Foi então que receberam o diagnóstico.

“(A Transposição das Grandes Artérias) é uma condição cardíaca congênita na qual as duas principais artérias que saem do coração estão trocadas de posição. Normalmente, a artéria pulmonar, que leva sangue desoxigenado do coração aos pulmões, sai do ventrículo direito, e a aorta, que leva sangue oxigenado do coração para o corpo, sai do ventrículo esquerdo. Na TGA, essa conexão é invertida: a aorta sai do ventrículo direito e a artéria pulmonar sai do ventrículo esquerdo”, explicou a Dra. Monica Shimoda.

Para saber mais sobre as cardiopatias congênitas, clique aqui.

Devido à gravidade do caso, a família foi transferida para o Hospital e Maternidade Santa Joana, que é especializado em alta complexidade e poderia realizar os procedimentos, que incluíram cateterismo e a correção da Transposição das Grandes Artérias, chamada Cirurgia de Jatene. “O procedimento cirúrgico padrão envolve a inversão das grandes artérias (aorta e artéria pulmonar) para suas posições normais, restabelecendo a circulação normal do sangue”, contou a Dra. Monica.

“Foi um susto muito grande. Se eu soubesse antes, eu até poderia estar mais preparada. Eu não tive nenhum repouso pós-parto, foi um estresse para mim e para o meu marido”, contou Vânia.

Lucca ficou na UTI Neonatal e, após 36 dias, pôde finalmente ir para casa. “Foi uma benção! Eu achava que estava sonhando, nem podia acreditar! Para quem está passando por isso, 36 dias parecem meses, parece que o tempo não passa”, lembra Vânia.

Para ler a reportagem completa, clique aqui.

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