Infectologista do Santa Joana fala sobre à volta da poliomielite às Américas
Depois de três décadas sem casos de poliomielite nas Américas, um caso da doença foi descoberto em Nova York na semana passada. Causada pelo poliovírus, a infecção também é conhecida como paralisia infantil e acomete principalmente crianças. Ela pode causar um comprometimento muscular sem cura, que pode levar à necessidade de muletas ou cadeira de rodas para se movimentar.
A Veja Saúde publicou uma reportagem sobre o assunto, alertando para o perigo da baixa taxa vacinal. A Dra. Rosana Richtmann, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, explicou a preocupação: “A pólio havia sido quase eliminada do planeta: só o Afeganistão e Paquistão tinham casos de vírus selvagem. Mas, hoje, contabilizamos 28 países com casos registrados”.
A matéria explica que, em 1994, o Brasil recebeu um certificado de eliminação da transmissão do poliovírus. Até agora, não houve novos casos por aqui, mas é importante atingir a meta de vacinação, que é de 97% da população brasileira.
“Esse é um vírus que também mora no intestino e é eliminado pelas fezes. Ou seja, é uma infecção que passa pela água e pelos alimentos, o que oferece um risco alto de contágio. É inimaginável, em 2022, vislumbrarmos o retorno de uma doença sem cura e que provoca sequelas graves“, explicou a Dra. Rosana à reportagem.
Leia a matéria completa aqui.